Por conta dos incidentes na Arena Castelão ocorridos no jogo entre Fortaleza e Coritiba, o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) abriu um processo contra João Paulo e Silva Melo, presidente da Torcida Uniformizada do Fortaleza (TUF) por porte ilegal de artefato explosivo e tumulto em evento esportivo.
A 10ª Vara Cível Criminal de Fortaleza acatou a denúncia do MP, e decretou a prisão de João e mais um envolvido no último dia 6 de fevereiro. O outro envolvido, de nome Mateus, estava com Paulo e também foi punido. Ambos cumprirão pena de 5 anos e 6 meses em regime semiaberto.
O QUE CONSTA NO PROCESSO
Policiais ouviram uma explosão nos arredores da Arena Castelão e foram ver do que se tratava. Ao descobrir, encontraram ambos em uma caminhonete vermelha com 39 rojões, 13 explosivos caseiros, 4 bombas de efeito moral e 2 cassetetes.
O ocorrido foi em 29 de outubro de 2022, e foi presenciado pelo Núcleo do Desporto e Defesa do Torcedor (NudTor), e resultou na prisão de 129 pessoas. Os outros 127 foram detidos por envolvimento em brigas de torcidas organizadas.
