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Por que o Corinthians foi dominado pelo São Paulo em plena Neo Química Arena?

Corinthians x São Paulo

O Corinthians recebeu o São Paulo no domingo (14), às 16h, em partida empatada por 1 a 1. No confronto, ficou destacada a superioridade do Tricolor, que controlou a partida com maior posse e maiores chances, mesmo na Neo Química Arena, e não venceu a partida por detalhe. Entenda com o São Paulo conseguiu ser superior ao Timão em sua casa.

CORINTHIANS MAL MONTADO

Nas últimas partidas, o técnico Vanderlei Luxemburgo tem buscado uma melhora defensiva no Corinthians, que sofre muito no setor. O Timão vinha gerando muito espaços aos adversários e a primeira tentativa de mudança no treinador foi no sistema defensivo.

Contra o Fortaleza, Vanderlei escalou o time para marcar em um 4-5-1, para povoar bastante o meio, onde é o ponto forte do Fortaleza, e jogar em bloco baixo, para não dar espaços, tendo como pilar a entrada de Matheus Araújo, que voltava muito para marcar. O Corinthians travou muito bem o time nordestino, foi superior em boa parte da partida e só sofreu gol pelos mecanismos de defesa estarem equivocados.

Os jogadores estavam bem posicionados, mas se confundiam por vezes sobre quem marcar, por defenderem em zonas do campo, e não individualmente. Na partida seguinte, o Botafogo explorou exatamente essa deficiência e criou suas chances com a movimentação de seus atletas, que confundiam a marcação corintiana, mesmo bem postada, e atropelou o Corinthians.

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Contra o São Paulo, Luxemburgo mudou a estrutura e escalou um time para marcar pressão, com três jogadores a frente, no sistema 4-3-3. Por isso, Vanderlei sacou a peça de recomposição na defesa Matheus Araújo e escalou Giuliano, para marcar a frente, enquanto Wesley entrou no lugar de Adson, para jogar na segunda linha de defesa, marcando o Caio Paulista, que avançava muito.

Além do mecanismo de defesa não evoluir, a estratégia deu errado pela ótima saída de bola desenvolvida pelo São Paulo. O Tricolor armava com três jogadores na última linha, já que trazia Rafinha perto dos zagueiros e espetava o lateral Caio. Com o bom toque de bola, os defensores se desfaziam da pressão corintiana e tinham muito campo para percorrer, com superioridade numérica e com as linhas muito espaçadas, pela tentativa de pressão do Corinthians.

Com calma para trabalhar a bola e explorando a marcação afobada e ainda desajustada do Corinthians, o São Paulo controlou a posse e soube aproveitar os espaços para criar jogadas e chegar a dois gols no primeiro tempo, sendo um anulado, além de outro invalidado na segunda etapa.

Vanderlei Luxemburgo terá longo trabalho pela frente para armar essa defesa do Corinthians, que ainda não se ajustou por completo, seja na estrutura ou nos mecanismos, e teve decadência nas últimas partidas, gerando espaço a seus adversários.

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