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Presidente da CBF atualiza cláusulas da entidade contra assédio e discriminação em contratos de patrocínio

Foto: Thais Magalhães/CBF

O presidente da CBF, Enaldo Rodrigues, fez mudanças importantes na política da entidade após uma sequência de escândalos envolvendo as últimas gestões – o ex-presidente Rogério Caboclo havia sido acusado de assédio moral e sexual por funcionária. Agora, o novo comandante da CBF atualizou, recentemente cláusulas da entidade sobre corrupção, assédio e questões trabalhistas.

Segundo o ge, após essa mudança, entende-se que Cuca, condenado por envolvimento em estupro de menor em 1987 na Suíça, não pode assumir o comando da seleção brasileira. Apesar de esse não ter sido assunto público para substituição de Tite depois da Copa do Mundo.

A instituição passou a incluir em seus contratos de patrocínio cláusulas que combatem assédio moral e sexual, assim como todas as formas de preconceito, seja por religião, cor, raça, origem, gênero, condição física e mental ou escolha política.

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Em entrevista ao ge, Samantha Mendes Longo, diretora jurídica da entidade, confessou que tiveram marcas querendo deixar a CBF. Mas essa mudança trouxe maior conexão com os patrocinadores.

– Existiam marcas querendo deixar a CBF. O que fizemos como estratégia foi mostrar transparência, correção e honestidade. Antes a CBF corria atrás de algumas ações afirmativas e positivas, era muito pouco comprometida nestas causas, agora eles (patrocinadores) estão conectados à marca da CBF. Reconhecem isso. Essas cláusulas que incluímos são chamadas de cláusulas modernas, para empresas conectadas com causas ambientais e sociais.

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