Goiás

Presidente do Goiás critica comissão técnica de Bruno Pivetti e Paulo Autuori: ‘Estamos quebrados’

Foto: Rosiron Rodrigues/Goiás EC

O presidente do Goiás, Paulo Rogério Pinheiro, teceu críticas ao ex-técnico Bruno Pivetti e ao ex-coordenador de futebol Paulo Autuori, que foram contratados em fevereiro e duraram apenas um mês em seus cargos. As reclamações giraram em torno do planejamento quanto à preparação física e reforço muscular dos atletas.

Em uma postagem no Instagram, Paulo Rogério declarou que alguns jogadores estão se lesionando por omissão da comissão técnica anterior quanto ao planejamento da preparação física:

– Estamos quebrados. Agora vocês entendem o porquê da troca da comissão técnica passada. Perdemos cinco titulares. O Luan nós perdemos por conta de uma pneumonia. O Caetano se machucou na última bola do treino, felizmente foi só uma torção. O Pedro Raul e o Nicolas entraram baleados. Eles trataram a semana toda e pediram para ir para o jogo. Até fui contra. A resposta foi clara, o Pedro Raul saiu no intervalo e o Nicolas teve a lesão – disse.

Cobrado pela torcida para contratar um novo treinador, o presidente assegurou a permanência de Glauber Ramos, assistente permanente do Goiás e que está no comando da equipe, até encontrar um nome que agrade a diretoria.

– Para trazer um treinador que não seja do nível que nós queremos, que chegue e resolva, que é um treinador de 400, 500, 600 mil reais, nós não vamos trazer. Para vir tem que ser um desse. Virei para o Departamento de Marketing e falei: ‘Me arruma um jeito de pagar um treinador’. Se vier um treinador dos que a gente tem em mente, que queira vir, dentro da realidade do Goiás, com certeza virá. Como treinador pode chegar depois do dia 12 de abril, nossa prioridade é buscar jogadores – declarou.

PEDIDO DE DESCULPAS

Após o primeiro jogo da final do Campeonato Goiano, Paulo Rogério Pinheiro disparou ataques contra a Federação Goiana de Futebol (FGF) e o perfil do Goiás no Twitter fez uma postagem dizendo que o “esgoto do futebol tem nome e endereço: FGF”. 

Na mesma postagem em que teceu críticas à comissão técnica anterior, o presidente do Goiás pediu desculpas à Federação, alegou que estava no “calor da emoção”, mas fez reclamações construtivas à entidade, que deve se modernizar, segundo ele.

– Quero em público pedir desculpas para a Federação Goiana pelos adjetivos que usei após o primeiro jogo da decisão. Por isso, não gosto de dar entrevista nem em vitória e nem em derrota no calor da emoção. Exagerei. Mas não retiro as críticas construtivas que fiz, a Federação tem que se modernizar, sair da zona de conforto, repensar a arbitragem. Para onde estamos caminhando? Para ser um campeonato no nível de Brasília, Tocantins, Amazonas, Mato Grosso do Sul, ou caminhando para um Campeonato Cearense, Baiano, Catarinense, que é nosso tamanho? Não é hora de a Federação investir em executivos, em arrumar o quadro de arbitragem? Algo tem que ser feito. Retiro em público o adjetivo que coloquei e que o clube postou. Peço desculpas, mas vou continuar fazendo críticas construtivas – finalizou.

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Depois de conquistar o acesso na Segunda Divisão de 2021, o Goiás vai voltar a jogar uma partida da Série A do Campeonato Brasileiro no domingo (10), às 11h, contra o Coritiba, no Couto Pereira.

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