Em entrevista ao portal ‘Feras do Esporte’ o presidente do Goiás, Paulo Rogério, falou sobre os vários aspectos da criação da Liga Brasileira de clubes, a Libra. Em tom crítico, o mandatário falou em ‘pessimismo’ acerca da organização. Confira os destaques da entrevista:
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Sobre a importância da organização de uma liga de clubes, Paulo afirmou:
– Logicamente, todos os clubes das Séries A e B precisam levar o assunto para os seus conselhos. Em suma, meu pensamento é o mesmo do Vila Nova, do Atlético-GO, do América-MG e da grande maioria dos clubes do país. Assim, os 40 clubes estão com a faca e o queijo na mão para tirar o Brasil do ostracismo e do abismo financeiro que estamos hoje em relação ao resto do mundo – Disse
Na sequência, o mandatário do Goiás falou sobre seu pessimismo para tal organização:
– Estou muito pessimista para a criação da liga. Acredito que, se não houver unanimidade, não haverá liga. Infelizmente, os dirigentes brasileiros pensam somente no próprio umbigo deles. Eles não querem ganhar o campeonato por mérito, mas, sim, por tirar vantagem do adversário de alguma forma – Afirmou
Por fim, Paulo Roberto avaliou a divisão de receitas distribuidas atualmente no futebol brasileiro:
– Reconhecemos a grandeza do Corinthians, do Flamengo. Quanto à liga, queremos apenas copiar o que tem dado certo ao redor do mundo. Assim, é inadmissível clubes da Série A terem uma receita 11 vezes menor do que as receitas de Corinthians e Flamengo, por exemplo. A saber, tendo a liga, com uma receita justa, com o Goiás recebendo anualmente entre R$ 400 milhões e R$ 500 milhões, nosso clube poderia contratar qualquer jogador no mundo – Finalizou