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Próximo de se classificar para a Libertadores, André mentaliza competição continental: ‘Virou o objetivo principal’

FOTO: MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE FC

André também participou da entrevista coletiva após a vitória sobre o Corinthians por 2 a 0, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. O volante comentou se seria diferente caso ele estivesse em campo na segunda partida das semifinais da Copa do Brasil e sobre os rumores de uma possível venda para algum time da Europa.

– Acho que não. No jogo tem um monte de fatores que acontecem, a entrada do Martinelli no lugar do Nonato, a entrada do Wellington. Talvez se eu tivesse na partida, o time poderia ter perdido por mais, tomado cinco, seis. Não dá para cravar o que poderia acontecer. Óbvio que eu queria jogar e estar em campo, assim também como se eu não matasse o contra-ataque do jogo lá no Maracanã, que eu errei, a gente poderia ter perdido. Não tem o que lamentar, já passou e é seguir.

– É normal, não só aqui no Fluminense, mas em todos os times que um garoto da base se destaca, já começa a ter sondagens, rolar boatos de times de fora. Todo mundo pensa sim em jogar na Europa, mas eu, particularmente, estou muito feliz aqui. As coisas estão acontecendo no tempo certo. Ficar pensando nisso atrapalha, então deixo tudo com o pessoal que cuida disso. Procuro o máximo me empenhar no dia a dia, no treino, nos jogos. Acho que é muito mais importante do que pensar nisso.

O setor de meio-campo vem sendo um dos mais alterados ultimamente. Primeiro, com a ida de Nonato para o Ludogorets, da Bulgária, que promoveu a entrada de Martinelli para repor a saída. Mais tarde, Yago Felipe retornou ao time titular, fazendo com que o Fluminense passasse a jogar com quatro homens no meio. André comentou como vem sendo essa adaptação ao novo esquema da equipe.

– Nosso time se conhece bastante. Já estamos há dois anos treinando juntos. Óbvio que muda um pouco as características, nosso time estava numa sequência muito grande. Eu e o Nonato estávamos muito encaixados, depois entra o Martinelli, que para mim é um dos melhores volantes do Brasil, mas muda a característica. A mudança veio na hora errada, lamentamos a saída do Nonato, mas agora nosso time se encaixou de novo com a entrada do Yago. É entrosar mais e mais e fazer uma boa reta final de Brasileiro.

Todo ano há promoções de jogadores da base para a equipe profissional do Fluminense. Entre eles, estão André, Calegari e Martinelli, que fizeram parte da famosa geração de ouro do Tricolor há alguns anos atrás. O camisa 8 expressou como é estar em campo pelo time de cima com eles.

– Fico muito feliz em estar compartilhando o gramado com o Calegari, o Martinelli, que há 4 ou 5 anos atrás estávamos lá em Xerém, no sub-17, então não tem alegria maior do que estar jogando grandes jogos ao lado dele. A gente comenta sobre como estávamos lá na base e não sabíamos se íamos vingar, dar certo, e acabou que nossa geração foi abençoada. Dificilmente vai ter outra geração como aquela, onde praticamente os onze jogadores vingaram.

Com a vitória, a equipe comandada por Fernando Diniz está muito próxima de se garantir na fase de grupos da próxima edição da Libertadores. Segundo André, a competição continental virou o objetivo principal da equipe após as frustrações desse ano.

– Acho que tivemos os planos frustrados esse ano. Nosso time pegou uma sequência em que planejávamos terminar o ano com pelo menos um título. A Copa do Brasil era o que estava mais próximo, e aquilo ali afetou bastante. A Libertadores virou o objetivo principal. Acho que vamos classificar sim. É importante estar lá todo ano.

O Tricolor volta a campo na próxima segunda (31), onde visita o Ceará, no Castelão, às 20h, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro.

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