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Rafael Cabral desabafa após derrota do Cruzeiro: ‘tem quer ter noção da grandeza do clube’

Rafael Cabral, goleiro do Cruzeiro, diante do Grêmio

Após uma derrota vexatória, Rafael Cabral falou sobre a postura do time, relembrou os últimos anos e destacou a grandeza do Cruzeiro

Após a derrota do Cruzeiro para o Grêmio por 3 a 0, o goleiro Rafael Cabral concedeu uma pequena entrevista na zona mista. Em sua fala, o capitão celeste destacou que ganhar, perder e empatar é do jogo, mas a atitude é inegociável.

– Obviamente tem muito a ser dito, muito a ser melhorado, evoluído. Mas as pessoas que estão de fora também entendem que isso são coisas a serem resolvidas internamente. Obviamente a gente não está contente, feliz com o resultado. Ganhar, perder e empatar é do jogo, mas a atitude é inegociável.

O arqueiro da Raposa também falou do fator psicológico do time e que a pressão da torcida não atrapalha. Para Rafael Cabral, a derrota para o Tricolor Gaúcho foi o primeiro jogo em que o Cruzeiro deixou a desejar, uma vez que a equipe já mostrou que pode competir muito mais, jogar de igual para igual, ou até melhor que os adversários. Além disso, relembrou as dificuldades vividas pelo clube para estar de volta à Série A.

– Se você sentir algo psicologicamente por pressão de torcida, isso é normal. Então, você não pode jogar futebol. Isso faz parte. A torcida está fazendo o papel dela de encher o estádio, de incentivar e aí é a gente. Eu acho que, se psicologicamente o atleta não estiver preparado, ou ele tem que ir para um nível mais baixo de futebol ou trocar de profissão. Eu acho que isso a gente está acostumado. Desde novo a gente tem uma carga muito grande, tanto emocional, como de família, de tudo. (…) Esse foi o primeiro jogo nosso que correu desse jeito. Desde o começo do campeonato a gente foi super competitivo, jogamos de igual pra igual e melhor do que muitas equipes. Mas hoje foi o primeiro jogo onde a gente deixou muito a desejar e, por isso, que a cobrança é feita internamente. Como eu disse, ganhar, perder e empatar faz parte do jogo, mas tem certas coisas que são inegociáveis e a gente tem que ter noção da grandeza do clube e da camisa que a gente veste. Quem estava aqui há mais tempo, sabe a dificuldade que foi pra chegar e viver esse momento. O momento que o clube viveu foi muito difícil. Então, nós voltamos, o clube voltou, a torcida voltou, e a atitude hoje, hoje, tinha que ter sido diferente.

Perguntado sobre os treinamentos na Toca da Raposa, Rafael Cabral disse que o grupo é trabalhador, que estudou os detalhes e conhecia o adversário, já que é quarto duelo entre os clubes na temporada. Para o jogador, a derrota “foi atitude, duelo, dividida, bola aérea, bola parada” e, aproveitou para reiterar que, os jogadores têm que entender a grandeza do clube.

– A nossa semana de trabalho parece até contraditória. Ela foi muito boa, a gente trabalhou muito, nós vimos os detalhes. Nós viemos aqui preparados, a gente conhece a equipe do Grêmio, foi o quarto jogo que nós jogamos contra. Tem uma grande equipe, joga muito bem, tem jogadores na frente que tem muita qualidade. Hoje, se você for analisar, foi atitude, duelo, dividida, bola aérea, bola parada. (…) Mas, como eu falei, a cobrança é interna, ela é grande, ela é forte. É um grupo trabalhador, mas também tem que entender a grandeza do clube, onde está e quem não entender, vai ter que entender.

Por fim, o capitão celeste destacou sua posição de líder e exemplo do grupo, e saiu em defesa do técnico Pepa, que “não entra em campo”, destacando, mais uma vez, a atitude do Cruzeiro no jogo. Rafael Cabral encerrou sua fala reforçando que foi inadmissível o que aconteceu na noite desse domingo (27).

– Como líder, eu tenho que ser exemplo. Exemplo na postura, na atitude, na cobrança e, obviamente, na humildade. (…) O treinador faz tudo aquilo que ele entende que é o melhor. Ele preparou o time, a gente treina muito, a gente trabalha muito. (…) Ali, faltou atitude nossa dentro de campo. O treinador não entra em campo. Obviamente nós temos as nossas falhas, o treinador pode errar, falhar em alguma substituição, faz parte do jogo. O que o Pepa fez desde quando chegou, ele tem feito um grande trabalho e nós também. Foi o primeiro jogo que o Cruzeiro foi irreconhecível. Para mim, hoje foi inadmissível o que aconteceu, porque nós não fomos o Cruzeiro.

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