A plataforma de streaming Paramount+ pode deixar de transmitir a Copa Libertadores e a Copa Sulamericana como reflexo da crise financeira que atinge a empresa em nível global. A rescisão do contrato com a Conmebol, viagente até 2026, aliviaria o caixa da multinacional.
Detentora dos direitos desde o ano passado, a Paramount+ montou um elenco de peso para comandar as transmissões. Nomes como João Guilherme, Nivaldo Prieto, Paulo Vinícius Coelho, Alê Xavier, entre outros, seriam dispensados.
Uma saída, de acordo com o F5, seria manter os direitos de transmissão apenas nos países que registram lucro na operação, como é o caso de Brasil e Argentina. Nos demais países do continente, a empresa não consegue um número suficiente de assinaturas e patrocínios.
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Ainda há a opção de repassar os direitos para outros interessados ou para a Conmebol, que redistribuiria os jogos. Atualmente, a plataforma tem direito a segunda escolha de exibição nos dois torneios, conseguindo muitas vezes exclusividade em partidas Atlético Mineiro, Grêmio e Botafogo.
Crise
A Paramount é uma gigante de mídia americana, com atuações no cinema, televisão. Entre as propriedades está o estúdio Paramount (de franquias como Missão Impossível, Top Gun, Star Trek e Bob Esponja), a MTV, Showtime, Nickelodeon e a CBS News.
Segundo balanços divulgados pela empresa, somente o Paramount+ deu um prejuízo de U$ 1,6 bilhão (R$ 8,2 bilhões na cotação atual) em 2023. As ações caíram 73% nos últimos três anos, acumulando US$ 14 bilhões (R$ 72 bilhões) em dívidas.
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Para sanar a crise, o grupo tenta ser vendido. Atualmente, as negociações mais avançadas são com um grupo de investidores que tem a Sony como principal player. Há negociações também com a produtora Skydance (Missão: Impossível, Guerra Mundial Z e Transformers).
