Relembre a temporada de André, eleito revelação do Brasileirão, após quase ser emprestado no início do ano pelo Fluminense

Por João Pedro Sabadini

Publicado em 26 de dezembro de 2021, às 07h30

FOTO: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.

A temporada 2021 foi um momento de altos e baixos para o Fluminense. O time – que chegou a ficar a dois pontos da zona de rebaixamento – se recuperou no Brasileirão e encerrou sua participação na 7^a colocação, garantindo a classificação para a pré-Libertadores na última rodada do campeonato. E uma contribuição vital para essa conquista foram as atuações do volante André, de apenas 20 anos, que se tornou a revelação do Campeonato Brasileiro depois de chegar a ser negociado no começo de 2021.

André Trindade da Costa Neto – ou apenas André – nascido no pequeno distrito de Algodão, na Bahia, iniciou sua trajetória no Fluminense ainda na base: recebeu o convite para jogar no clube em 2013, quando estava no Bahia. Fez sua estreia no time profissional ao entrar em campo nos minutos finais contra o Atlético-GO, pela Copa do Brasil, no dia 16 de setembro de 2020, mas só passou a atuar com frequência na última temporada.

Tendo tido poucas oportunidades até então, o Tricolor carioca iniciou conversas com o Botafogo, em abril de 2021, para negociar uma possível transferência. Com o não avanço das negociações, o volante permaneceu no time das Laranjeiras e começou a ter mais chances no final do período em que Roger Machado esteve à frente do Flu.

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Começou como titular pela primeira vez em 2021 na partida contra o Fortaleza, em 20 de junho. Desde então, foi se firmando como integrante do onze inicial principalmente com a chegada do técnico Marcão, em agosto. No entanto, antes mesmo disso, André já havia guardado em sua memória momentos especiais – ainda com Roger Machado no comando – como o gol que deu a vitória ao Fluminense no jogo contra o Flamengo, no primeiro turno, no dia 4 de julho. Esta que, até o momento, foi a única vez que o jogador balançou as redes.

A partir do confronto com o Barcelona de Guayaquil, pela partida de volta na eliminação na Taça Libertadores, no dia 12 de agosto, o volante esteve na escalação inicial da grande maioria dos jogos do Flu – salvo em casos de suspensão por cartões. Um dos responsáveis pela consistência defensiva do time, ganhou destaque pelo ótimo trabalho feito na transição para a segunda metade do campo mas sem comprometer o setor defensivo, garantindo trocas de passes precisas e decisões acertadas com a bola no pé.

O baiano foi coroado nesse mês de dezembro com a classificação do Fluminense para a pré-Libertadores na última partida – ocasião na qual teve seu nome cantado pelos quase 50 mil torcedores – e com o prêmio na categoria Revelação do Brasileirão, em evento realizado pela CBF, no último dia 10.

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