Os tenistas que pretendem participar do primeiro Grand Slam do círcuito em 2022 em Melbourne foram alertados pelo Ministro dos Esportes que caso os atletas não estejam vacinados, enfrentarão medidas rígidas.
O Aberto da Austrália está programado para acontecer entre os dias 17 e 30 de janeiro. A Austrália tem imposto várias medidas desde o começo e tem obtido sucesso em restringir a circulação do vírus. Até o momento, o país da Oceania tem 38% da população adulta completamente vacinada e espera até novembro chegar a 70% com a primeira ou dose única.
O representante do Ministério dos Esportes do estado de Victória, Martin Pakula, afirmou em entrevista à imprensa internacional, que as duras medidas preventivas adotadas pelo governo australiano para quem não estiver vacinado valerão inclusive para os atletas escritos no torneio.
— É difícil ter certeza sobre qualquer coisa agora, mas estou muito confiante de que o Aberto da Austrália seguirá em frente – disse Pakula à rede nacional de esportes australiana SEN.
Quando tratamos de vacina, o assunto ainda divide muitas opiniões inclusive entre os próprios tenistas. O atual número um do mundo, Novak Djokovic disse em abril que espera que os seus companheiros sejam vacinados para competir, mas preferiu não se pronunciar quando perguntado sobre o seu status. O grego, número três do mundo Stefanos Tsitsipas revelou no último mês que só se vacinará caso se torne obrigatório para disputa dos campeonatos.
Do outro lado, Rafael Nadal e Andy Murray, são a favor de que a ATP encontre meio de incentivar que os tenistas se vacinem, o britânico demonstrou sua preocupação diante desse cenário.
- O motivo de todos nós sermos vacinados é olhar para o público em geral. Como jogadores que viajam pelo mundo, temos a responsabilidade de cuidar de todos os outros também – disse o tricampeão de Grand Slam e cinco vezes finalista do Aberto da Austrália.