O zagueiro Robson Bambu (que não quer ser mais chamado pelo apelido) foi apresentado oficialmente nesta sexta-feira (28). Aos 24 anos, o atleta recebeu a camisa com o número 3 das mãos de Roberto de Andrade, diretor de futebol do Corinthians.
“O apelido de Bambu vem de muitos anos, desde 2008, foi dado por um ex-técnico meu. Não vejo problema, mas aqui no Corinthians prefiro que me chamem de Robson apenas”.
Em recuperação de um edema ósseo no tornozelo direito, que o tirou de campo nos últimos meses, o defensor diz ser grato ao Alvinegro pela oportunidade de retomar a carreira em um dos grandes clubes do Brasil. Vale dizer, que ele está emprestado até o final da temporada pelo Nice (FRA).
“Para mim, individualmente, foi um ano difícil. Sou um cara que quer sempre estar em campo, mas aconteceu. Tive lesões que impediram de fazer o que mais amo. São coisas que acontecem na vida de um atleta. O mais importante é estar perto da nossa família que vai nos acolher. Eu me mantive firme. O mais importante é sempre querer dar a volta por cima. Voltar a atuar. Sempre tive o sonho de ter chance de jogar no futebol europeu. Não só meu, mas de tantos outros jovens. Dar esse passo atrás (de retornar ao Brasil), passa muitas coisas na cabeça. Cabeça tranquila. O mais importante é estar feliz. Encarar essa aventura”, explicou.
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A oportunidade de disputar uma Libertadores pelo Corinthians foi tratada com felicidade por Robson, além de poder marcar o seu nome na história do clube, sendo um grande desafio na carreira.
“Com certeza. Vai ser um desafio muito grande, por estar voltando agora. Corinthians voltando a disputar grandes competições. Feliz de participar. Vai ser desafio. Vou procurar encarar da melhor maneira possível. Preparar a cabeça e ajudar os companheiros. Desafio para todos os jogadores – citou o zagueiro, que tem aprendido com Gil“.
“Venho trabalhando muito forte. Gil vem me orientando, não só ele. Outros, também. Complicado voltar de de lesão. O mais importante é estar à disposição, me preparar, chance vai aparecer. Vida de jogador é assim. Me sentir bem e estar à disposição“.
Veja abaixo, outros trechos da entrevista coletiva de Robson:
Estreia?
“Estou trabalhando. Acho que o mais importante é me sentir bem comigo mesmo. Não adianta falar para o Sylvinho que estou bem, não quero expor dessa forma. Quando tiver 100%, ele mesmo vai estar no campo avaliando. Quero muito voltar a atuar. Em breve estarei voltando“.
Disputa com João Victor e Gil
“Agradecer a Deus, estafe e grupo que me receberam super bem no clube. Estou me sentindo em casa desde que pisei. Obviamente que o João Victor, Gil, Raul são excelentes zagueiros. Eles têm um histórico no clube. João é jovem, Gil mais experiente. Chego com a ambição de trabalhar e buscar meu espaço com respeito. Todos vão acrescentar e ajudar o Corinthians“.
Ansiedade para jogar
“Todo jogador que sempre estar jogando, comigo não é diferente. Tive minhas oportunidades. Comecei minha carreira e fiz base no Santos, segui para o Athletico e depois fui ao Nice. O mais importante é pensar daqui para frente. Claro que a gente quer sempre manter uma regularidade, estar sempre jogando. Mas tem coisas que fogem do nosso controle. Cabeça boa, o mais importante é seguir trabalhando. Voltei de lesão agora. Estou muito preparado. Procuro sempre ajudar os companheiros. O mais importante é ajudar o Corinthians“.
Transferência para o Corinthians
“Foi uma coisa muito rápida. Respeito muito a instituição. Foi dinâmico. Às vezes a gente passa por momentos complicados na carreira. Vinha sem jogar, Corinthians está me dando essa chance, vou encarar da melhor maneira possível. Sempre dando meu melhor. Foi rápido“.
Recepção da Fiel
“Bem calorosa. Sou de Santos, sou vizinho. Desde o momento que aconteceu do Corinthians dar chance, tive todo o acolhimento. Quando cheguei no clube também, foi muito legal para mim. É aproveitar isso dai e sempre querer retribuir. Essa é minha vontade. Independente de qualquer coisa, é estar feliz com minha decisão“.
Dia-a-dia com o grupo
“Não tem como citar um, fui bem acolhido. Todos me receberam super bem. Estou muito feliz de compartilhar com Paulinho e Renato, com história aqui e fora. Chance de aprender, escutar. Gil, João, independente de idade. Oportunidade boa, estou muito feliz. Fazer história novamente“.