São Paulo

Rogério Ceni fala do caso Pedrinho, celebra retorno de lesionados e projeta jogo difícil contra o Água Santa

Foto: Reprodução SPFC PLAY

No último domingo (5), o São Paulo foi até Ribeirão Preto enfrentar o Botafogo-SP, na última rodada da fase de grupos do Paulistão 2023. Com muitos desfalques, mas com retornos importantes como os de David, Orejuela e, principalmente, Welington, que teve participação decisiva no resultado final, o Tricolor do Morumbi venceu por 3 x 1 e garantiu o mando de campo no mata-mata.

– O São Paulo controlou o jogo como um todo. Tomamos um gol por dois erros de marcação, uma bola colocada nas costas e o Osman chuta no peito do Rafael, depois o Nathan tem a infelicidade de tentar dominar e escorrega, acaba cedendo a bola para o cruzamento e o gol do Botafogo. O time continuou jogando, as alterações foram importantes, poder testá-los num jogo como hoje, eles que voltaram num tempo mais curto que o esperado e disseram se sentir bem após o jogo, eu acho que o placar foi justo e merecemos a vitória – disse Rogério Ceni após o jogo.

O técnico são-paulino também fez elogios ao próximo adversário, o Água Santa, e prevê que será uma partida bem difícil pelas quartas de final.

Para saber tudo sobre o São Paulo, siga o Esporte News Mundo no Twitter, Facebook e Instagram

CONFIRA OUTRAS RESPOSTAS DO TREINADOR DO SÃO PAULO:

Condução do caso Pedrinho pelo clube:

“A decisão foi tomada pela direção em conjunto com o Pedrinho. Acho que a nota de esclarecimento do São Paulo pondera tudo, acho que ninguém é culpado antes de ser julgado. Todos nós concordamos que ninguém concorda com agressões, seja ela de que lado for, inclusive no campo de jogo, não só no lado pessoal, na vida como um todo, o respeito é mais importante entre as pessoas. O caso vai ter seus fatos desenrolados nos próximos dias para que seja periciado e constatado. O clube, como entidade, fez o que poderia ser feito para preservar esse caso até que seja colocado para todos a veracidade dos fatos”.

Sem o Morumbi, onde será o jogo das quartas de final:

“Acho que o estádio que tem as melhores condições, mesmo não tendo grama natural, é o do Palmeiras. Parece que há um acordo entre as direções, é um estádio confortável, com boa capacidade de público e não temos muitas opções em São Paulo. O que a direção escolher e se formos jogar no Allianz Parque, será o local de escolha para nós”.

Situação dos jogadores que se machucam e demoram para voltar a jogar:

“Três jogadores que tiveram lesões musculares (David, Welington e Orejuela) voltaram em pouco tempo e já puderam atuar. O caso do Erison é parecido com o dos meninos que voltaram hoje, eu não sei se terá condições de começar um jogo, mas sim de ir ao banco de reservas. Os outros casos são lesões ligamentares, de menisco, óssea. A gente contava muito com o Igor nessa fase final. Assim como o Diego Costa, ele tentou de todas as maneiras se recuperar depois houve cirurgia. Sempre tem a palavra do atleta, quem manda no corpo é o jogador. Então se há possibilidade de recuperação sem a parte cirúrgica, o atleta vai tentar, a não ser que seja fratura. Vamos tentar ter o Erison e o Arboleda no próximo jogo, seja como titulares ou na reserva, o Beraldo já evolui para também estar presente, devagar vamos fortalecendo o elenco e tentar vencer nas quartas”.

Renovação de contrato do Rodrigo Nestor:

“A situação do Nestor, alguns colocam que se assemelha ao Igor Gomes, ao Gabriel Sara, muitas vezes pegaram no pé e hoje está na Premier League. Fico contente pelo clube, porque é um jogador que tem talento. Precisa melhorar em alguns aspectos, é verdade. A gente espera que ele consiga. É bom para o clube ter o jogador por mais tempo, até por uma eventual venda futura, ter garantias e fazer o que é de direito. O clube que tem Cotia, num custo altíssimo que tem por ano, precisa revelar jogadores para sobreviver. Foi o que manteve o São Paulo vivo até hoje, foi Cotia. Sem as vendas o São Paulo, com as dificuldades em que se encontra hoje, não estaria hoje aqui. Kaká foi vaiado, eu fui, acontece, faz parte do futebol. O atleta tem de ter um autocontrole, força psicológica grande, para enfrentar os momentos difíceis. Isso só vai diminuir ou acabar com títulos e nós sabemos que não é fácil ganhar títulos, nem Paulista”.

Sobre enfrentar o Água Santa nas quartas de final:

“Vejo como ponto negativo a gente enfrentar o Água Santa porque é uma equipe que vem crescendo de produção nessa reta final. Jogamos lá ano passado, foi um jogo difícil, onde vencemos com um gol do Calleri, de bicicleta, no fim do jogo. Parece estar mais forte esse ano, vem de bons jogos. Junto com o São Bernardo, das equipes que não são tão tradicionais assim, vejo como as duas melhores equipes e que vão dar mais trabalho para seus adversários”.

Clique para comentar

Comente esta reportagem

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

As últimas

Para o Topo