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Rogério Ceni: “O lado psicológico está sendo muito afetado quando o time sofre gol”

Foto: Alexandre Vidal / Flamengo

O técnico Rogério Ceni está apenas no seu terceiro jogo no comando do Flamengo, mas já enfrenta sua primeira eliminação. Após mais uma derrota para o São Paulo, dessa vez por 3×0, o time carioca foi eliminado da Copa do Brasil e concentrará as suas forças nas duas competições que lhe restam: Libertadores e Campeonato Brasileiro. Na coletiva pós jogo, Ceni falou sobre o psicológico da equipe, sobre a má fase da equipe e sobre a dificuldade em converter em gols os seus bons momentos no jogo.

Sobre a partida:

“Jogo muito parecido com o que foi no Maracanã. Primeiro tempo dominamos, tivemos chance de fazer o gol. Na primeira oportunidade que o São Paulo teve, infelizmente eles fizeram o gol, e aí o lado psicológico afeta todo o trabalho”

Vazamento de escalação e suposta mudança de última hora:

“Não fiz nenhuma mudança dentro do ônibus e isso não é o fator principal que levou a gente à derrota. Vazamento de escalação não tem a ver com a derrota”

Criar chances e não converter em gols:

“Infelizmente o momento faz com que a bola circule próximo ao gol e não entre. Sofremos o gol e o lado psicológico acaba atrapalhando todo o esforço que a equipe empreende em cada jogo.”

Recuperar o time para a Libertadores:

“Não só tem, como temos obrigação de recuperar o time pra Libertadores. O problema tá aqui (cabeça) e aí o time sente muito. O lado psicológico tá sendo muito afetado quando o time sofre o gol”

Apoio do torcedor no momento difícil:

“O torcedor tem que comprar esse time porque esse time deu muita alegria para o torcedor. Eu lembro dos momentos difíceis do Flamengo, quando nem tinha o Ninho do Urubu. E nós vamos tentar e fazer o melhor. Psicologicamente precisamos nos recuperar”

Pressão para o restante da temporada:

“Estando no Flamengo toda a competição é importante e tem a expectativa de vencer. Nós, internamente, queremos muito ganhar a Libertadores e o brasileiro. Os caras aqui têm muito comprometimento. Eu vejo no dia a dia o trabalho deles e a vontade de vencer”

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