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Rollo critica contratação de Cueva e prevê nova punição ao Santos: “Vai estourar a qualquer momento”

Cueva foi contratado pelo Santos em 2019 (Ivan Storti/Santos)

O presidente em exercício Orlando Rollo revelou que o Santos pode ser punido na FIFA novamente nas próximas semanas pela falta de pagamento ao Krasnodar-RUS em relação à transferência do meia Cueva, em 2019. À época, ainda comandado por José Carlos Peres, a diretoria se comprometeu a pagar R$ 26 milhões aos russos a partir de 2020.

O argumento de José Carlos Peres era que Cueva abandonou o Santos no início deste ano para atuar no Pachuca-MEX. O presidente afastado sempre deixou claro que o Peixe deveria receber uma indenização do clube mexicano antes de realizar os pagamentos ao Krasnodar-RUS.

Rollo até “culpou” o meia peruano pelo atraso na entrevista coletiva virtual, que começou duas horas depois do previsto.

“A gente apaga um incêndio por hora. Cada hora é uma bomba atômica diferente. Atrasamos a coletiva marcada para 12h pois estávamos resolvendo problema do Cueva no jurídico. Vem aí mais uma punição na Fifa. Santos está condenado. Nosso jurídico suspendeu temporariamente a decisão. Problema vai estourar a qualquer momento. Sempre aparece outro problema. Doyen, acordo com Oswaldo, etc. 24 horas renegociando dívida e fazendo acordo. Ontem, no Conselho Deliberativo, entregamos orçamento de 2021 dentro do prazo estatutário. Há anos nenhuma diretoria entregou dentro do prazo o orçamento. Há anos. Há muito tempo o orçamento é rejeitado. Entregamos dentro do prazo, abrindo de forma democraticamente para todos os candidatos por meio do Comitê de Transição. Candidatos opinaram. Eles podem saber a realidade do clube”, comentou Rollo.

Além do risco de não poder contratar, as próximas punições ao Santos podem ser a perda de seis pontos, queda para a Série B e até a exclusão em uma edição da Copa Libertadores.

À época já afastado, Rollo não participou do acordo entre Santos e Cueva. Ele relembrou a negociação e classificou a contratação como “catastrófica” e “desastrada”.

“Os processos evoluem de acordo com a punição. A partir do momento que existe a determinação da FIFA para efetuar o pagamento, não paga, ele começa a ter as punições: perda de seis pontos, queda de divisão, não poder participar de competições. Nosso jurídico conseguiu suspender a decisão, o processo ainda não terminou. É iminente isso no futuro. O Cueva não deveria ter vindo naquele momento, ainda mais na transação catastrófica, quando mandamos o Bruno Henrique, um dos melhores jogadores do Brasil, por um valor inferior ao do Cueva, que não estava no máximo de sua capacidade técnica e física. Negociação desastrada que vai desencadear em uma outra punição”, explicou o presidente do Alvinegro.

Dentro de campo, Cueva não rendeu o esperado. Foram apenas 16 partidas, sem nenhum gol ou assistência. Ele tinha contrato com o Peixe até dezembro de 2020. Atualmente, está no Yeni Malatyaspor-TUR.

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