O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), divulgou nesta terça-feira a lista na íntegra da convocação de toda delegação brasileira para os Jogos Paralímpicos de Tóquio, em agosto. Com base nisto, alguns atletas em entrevista exclusiva ao abordaram sobre a sensação de terem sidos convocados para representar o Brasil.
O Esporte News Mundo conversou com exclusividade com o vice-presidente do CPB, Yohansson Nascimento, e ele falou sobre a convocação dos atletas.
— Eu espero uma excelente competição. Sabemos de todas as dificuldades por conta da pandemia, os jogos tiveram que ser adiados por um ano, no início de março do ano passado tivemos que fechar o Centro Paralímpico mas depois de um tempo conseguimos já, dar estrutura e suporte para que todo atleta, ele pudesse ter o treinamento adequado para os jogos paralímpicos. Com certeza, essa será uma delegação muito vitoriosa lá em Tóquio e é a maior delegação que já representou o Brasil fora do nosso país. Eu tenho certeza que todos eles estarão dando seu melhor, então podem esperar muitas medalhas, ouvir o hino nacional diversas vezes, que mais uma vez todo o esporte paralímpico brasileiro dará muitos orgulhos para todos os amantes do esporte.
Além dele, o ENM falou com o atleta Fábio Bordignon, do atletismo paralímpico da classe T-35. Durante o bate-papo, Fábio revelou a sensação de estar convocado aos jogos de Tóquio:
— Não existe palavras para poder descrever esse momento. Por ser tão especial, ainda mais em um momento, que o mundo vive, da pandemia. Onde nós tivemos que nos superar, nos da ainda mais, não só pela deficiência, pelos treinos, pelas barreiras que encontramos. Foi um ano sem treinar em alto rendimento nas pistas, e as academias fechadas, então tivemos que dar nosso jeito para que conseguíssemos nos exercitar. Tivemos um espaço online, todo estruturado pelo CPB, que não deixou faltar nada para nós atletas. A sensação de estar indo, para mais uma edição dos Jogos é indescritível, por mais que eu já tenha ido para dois jogos paralímpicos, a sensação é sempre ‘estou indo a meu primeiro’. E o que eu desejo é incluir nessa convocação, muita garra, dedicação para mais uma vez, que nós possamos conseguir chegar ao foco, que são as medalhas. E que possamos fazer o melhor jogos paralímpicos da história, não só do Brasil, mas sim do mundo.
Também em entrevista exclusiva ao ENM, o atleta Ruiter Silva, da modalidade da natação paralímpica da classe S9, contou sobre sua perspectiva de ter sido convocado, e ir para sua segunda paralimpíada, após ter conquistado a medalha de prata no revezamento 4×100 ,nos Jogos da Rio 2016:
— Pra mim é uma alegria muito grande. A expectativa é a melhor possível, já que eu consegui ser medalhista no Rio em 2016, tive um excelente resultado nas prova individuais, então a ideia é conseguir replicar tudo que eu venho fazendo desde minha mudança para São Paulo em 2018, principalmente com meu técnico e toda a comissão em sí, a gente tem melhorado muito minhas marcas, eu tenho apostado em diferenciais que foram pontos que sempre tive dificuldade que era a parte nutricional e a parte de preparação física. Em um grupo muito grande que está por trás desse trabalho e sem dúvida pra mim, é uma honra muito grande poder representar todos e o Brasil — afirmou.
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Falou também em exclusiva ao ENM, o técnico de atletismo Sidney Reinhold, que teve dois de seus atletas convocados para os jogos de Tóquio:
— A emoção é mil. O trabalho foi feito e a expectativa era que tivéssemos um a dois atletas convocados. Então veio a pandemia e mexeu um pouco no trabalho, mas a fé era muito grande. Retornamos e focamos então, vieram bons resultados e a esperança aumentou. A expectativa do sonho, se tornou realidade. Os dois atletas que treino, Flávio Reitz e Paulo Guerra, ambos do salto em altura. E para minha alegria, o meu nome também.
E para encerrar, o atual recordista mundial das pistas, Petrucio Ferreira, velocista também em exclusiva ao ENM, falou sobre a convocação:
— Eu estou muito feliz com essa convocação e muito ansioso que chegue logo essa competição e estar tendo a oportunidade de representar meu país, na minha segunda paralimpíada e agora digamos que o ‘Petrucio’ diferente da Rio 2016, o Petrucio de agora está bem mais treinado, maduro para essa competição e que eu almejo chegar, preparado, treinando para dar meu m elhor e tentar sempre representar minha nação da melhor forma possível e tentar subir o ponto mais alto do pódio, sei o quanto é difícil porque o mundo inteiro estará na competição e estão se preparando para esse evento e será muito importante para todos os participantes, inclusive pra mim. Só alegria!
