Sá Pinto culpa desgaste físico por queda de desempenho do Vasco no segundo tempo: ‘Não dava para jogar os 90 minutos’

O empate em 1 a 1 com o Goiás, neste domingo aumentou para oito jogos a sequência sem vitórias do Vasco no Campeonato Brasileiro. O time de Ricardo Sá Pinto começou bem, abriu o placar, mas cedeu o empate na segunda etapa. Para o português, o desgaste físico pesou contra a equipe, mas o fato de não perder e de ter saído do Z-4 deixaram o balanço final postivo.

– No primeiro tempo, apesar de não jogar da maneira que esperávamos em termos de mobilidade para entrar nas zonas de finalizações, estávamos equilibrados no jogo e de certa forma controlando. Fisicamente a equipe não estava preparada para jogar os 90 minutos. Pareceu que podiam estar. O Goiás descansou uma semana, tem bons jogadores e jogaram uma final para eles. Eles têm um jogo direto para o Fernandão ou para o Rafael, eles seguram bem. Tem três jogadores e mais o Keko, que é muito bom e para fazer o último passe, com muita mobilidade – analisou o português.

O treinador também lamentou os erros individuais dos atletas vascaínos e o momento de infelicidade no gol de empate do Esmeraldino, quando Neto Borges, Fellipe Bastos e Benítez se preparavam para entrar em campo.

– Esse jogo direto e a segunda bola nos deram muitas dificuldades. Não tivemos a oxigenação e o discernimento para fazer as coisas bem. No segundo tempo, não jogamos bem, o adversário foi melhor. Tivemos sorte. Não perdemos dois pontos, mas ganhamos um ponto. Com toda humildade e honestidade. Com esse atenuante de que estávamos cansados. São erros individuais que levam a desequilíbrios defensivos e pouca qualidade ofensiva. Quando tomamos o gol, haviam três jogadores preparados para entrar na beira do campo. Quando não se pode ganhar, o melhor é não perder – completou o português.

Confira outras repostas de Ricardo Sá Pinto:

Pontos positivos e negativos do jogo:

No primeiro tempo o time tentou fazer as coisas mas depois cansou. Viemos preparados e confiantes. O Goiás é uma equipe que dá trabalho e requer atenção, tem bons jogadores. O que nos dificultou foi a equipe não estar fisicamente no nível que gostaríamos. Criamos algumas situações ofensivas que gostei no primeiro tempo. Houve uma precipitação quando tivemos a posse de bola na gestão dos recursos de jogo. Poderíamos ter construído melhor os ataques. Não fomos regulares. O adversário foi melhor hoje, mas isso nos serve de lição e de alerta

Relacionamento com o grupo:

O grupo tem sido um grupo bom, que sabe ouvir e quer fazer as coisas e muito unido. Vejo uma vontade enorme de fazer coisas boas. Com essa parte estou muito satisfeito, com os que jogam e os que não jogam. Todos os colaboradores e funcionários também tem dado todas as condições para desempenharmos bem nosso trabalho.

Jogo de volta contra o Caracas pela Sul-Americana:

O Benitez veio de uma lesão e ainda não está 100%, temos que integra-lo de forma progressiva. Com certeza ele entrando no jogo vai ajudar. Acho que nossa maior preocupação é recuperar bem a equipe para quarta. Essa equipe tem sofrido um desgaste psicológico muito grande. Nao é fácil conviver com tantas derrotas, agora estamos começando a ver o sol. Há um desgaste grande com o numero de jogos e as viagens. Vamos ver o que será melhor para o grupo. Vai ser um jogo complicado e de grande exigência física.

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