Neste último domingo (17), aconteceu o GP da Singapura que teve Carlos Sainz como vitorioso de maneira extraordinária, no ponto de vista de estratégia. O espanhol alcançou sua primeira vitória no ano e a segunda na sua carreira graças a uma série de escolhas extremamente ousadas na reta final da corrida.
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Nas últimas 10 voltas, Sainz começou a lidar com uma certa pressão dos três pilotos atrás dele: Lando Norris, George Russell e Lewis Hamilton, para manter o trio atrás o espanhol inovou na estratégia e por várias voltas até o fim da corrida cedeu DRS para o britânico da McLaren.
“É sempre complicado, porque você se coloca com mais pressão. Você sabe que não pode travar, não pode cometer um simples erro, porque significa que Lando vai ter a chance de te passar com DRS. Então, neste ponto, você decide dar o DRS a ele, esperando que seja suficiente para segurar as Mercedes”, declarou o piloto na coletiva de imprensa pós-corrida.
Para explicar de maneira mais clara sua estratégia, Sainz citou uma volta como exemplo, onde em um ponto ele andou melhor do que Norris, mas nas curvas seguintes precisou desacelerar para que o britânico voltasse a encostar nele, com isso as duas Mercedes teriam dificuldades maiores para chegar na Ferrari.
“Teve uma volta, acho que Lando defendeu na curva 16 e 17, e tive de segurar um pouco nas curvas 1, 2 e 3 para dar o DRS a ele de novo. Acho que isso salvou minha corrida e também a segunda posição do Lando. Se não fosse isso, estaria morto. Se as Mercedes tivessem ultrapassado Lando, acho que poderiam ter passado por mim com facilidade”, completou.
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A Fórmula 1 retorna nos dias 22, 23 e 24 de setembro com o Grande Prêmio do Japão, em Suzuka.
