Keno chegou ao Atlético em meio a pandemia do coronavírus como um dos principais reforços do clube, com custo de 2,3 milhões de dólares (R$ 12 milhões de reais), vindo do Mundo Árabe.
Dos 10 jogos do Atlético na volta do futebol, Keno atuou em oito deles. Apesar da assistência na estreia, contra o Patrocinense, o jogador não estava tendo sucesso nas conclusões das jogadas e vinha sofrendo muitas críticas da torcida por conta disso. Contra o Tombense, o atacante virou o jogo no último lance da partida e marcou seu primeiro gol com a camisa do Galo. Sampaoli defendeu Keno na coletiva após o jogo:
“Ele teve um tempo muito longo de inatividade, seis meses. Ele tem que se adaptar aos companheiros novos, a um estilo diferente, à forma de atuar. Há uma exigência própria no país, mas ele mostra uma qualidade única. Ele terá que mostrar ainda mais, porque para nós ele é muito importante“
Antes de estrear pelo Atlético, Keno havia entrado em campo pela última vez no início de março. Quando apresentado, disse o que Sampaoli usou para defende-lo, que não estava 100% e que precisaria de tempo para readaptar as exigências do futebol no Brasil.
Atlético e Keno voltam a campo no próximo domingo (30), para o segundo jogo da decisão do Campeonato Mineiro. O Galo precisa apenas de um empate para se sagrar campeão.