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Sampaoli vê Flamengo superior diante do Athletico, mas afirma que time precisa transformar posse de bola em gols

Sampaoli observa o jogo entre Flamengo e Athletico, pela Copa do Brasil (Foto: Buda Mendes | Getty Images)

Técnico argentino também voltou a criticar gramado do Maracanã após vitória do time da Gávea

Foto: Buda Mendes | Getty Images

O Flamengo venceu o Athletico na noite desta quarta-feira (5), no Maracanã, em duelo de ida das quartas de final da Copa do Brasil. Canobbio abriu o placar para os paranaenses no início do jogo, enquanto Pedro, de pênalti, e Bruno Henrique anotaram os tentos dos cariocas na etapa complementar.

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Em entrevista coletiva após o duelo, o técnico do Flamengo, Jorge Sampaoli, elogiou o domíniou do time da Gávea na partida, mas pontuou que faltou transformar a superioridade em chances de gol, principalmente no primeiro tempo.

– A vitória foi boa, o time teve muito controle. O time buscou o jogo nos 90 minutos, e a entrada do Bruno ajudou também para que o time virasse o placar – disse, prosseguindo:

– Foi difícil porque eles tinham muita gente defensivamente. Mental e psicologicamente favoreceu muito eles o primeiro gol. Faltou mais ataques de segunda linha e mais ataques consecutivos. No primeiro tempo tivemos 84% de posse de bola. Faltou gerar no último terço. Jogamos contra uma equipe muito física, muito forte, que nos dificultou no primeiro tempo.

A condição do campo do Maracanã voltou a ser tema da coletiva de Sampaoli. Vale lembrar que no último sábado, o tema gerou discussão entre Gabigol e Marcos Braz. O camisa dez se machucou por conta de buracos no gramado.

– Sinceramente, penso que há muitos campos no mundo que não são sintéticos, que têm muitos jogos e têm um gramado melhor que esse. Digo sempre que futebol merece ser jogado em um campo onde se pode jogar bem o futebol. Já joguei em gramados sintéticos de alto nível e se pode jogar bem também. Eu não acredito que há um impedimento – falou, completando em seguida:

– Fica diferente, tem que acostumar, mas um dos melhores jogos que joguei aqui foi com o Athletico em Curitiba. Foi um grande jogo. Perdemos, mas dominamos 90%. É difícil, mas creio que, na atualidade, o Maracanã tinha que ter o modelo de um Real Madrid e Barcelona, porque o estádio merece. Não porque eu estou pedindo, ou um dirigente, tem que ser o melhor gramado do mundo porque é um estádio que tem uma história muito grande e tem que ser respeitada – completou.

O jogo de volta entre Flamengo e Athletico acontece na próxima quarta-feira (12), às 21h30 (horário de Brasília), na Arena da Baixada. O Rubro-Negro carioca pode empatar que avança à semifinal da Copa do Brasil. Em caso de vitória do Furacão por um gol de diferença, a vaga será decidida nos pênaltis.

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Antes do duelo decisivo com o Athletico, o Flamengo entra em campo no sábado (8), quando enfrenta o Palmeiras, às 21h (horário de Brasília), no Allianz Parque, em São Paulo, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. No momento, o Rubro-Negro ocupa a terceira colocação na tabela da competição, com 25 pontos conquistados.

Confira outras respostas de Sampaoli

Dificuldades de encontrar espaços

– Sinceramente, não havia espaço. Havia que provocar o espaço. Em muitas partes do jogo, apenas 10 metros. O time teve paciência para criar os espaços, é um time que tem boas coberturas, é forte fisicamente. O time tentou muito, foi difícil, mas sabíamos que o Athletico não iria suportar assim os 90 minutos, como lhes custou.

Thiago Maia no banco

– Achei que esse jogo necessitava de um sistema 2-3-2-3. Victor (Hugo) tem muito boa condução contra uma equipe que persegue muito defensivamente. É estratégia de jogo, e o time resolveu bem.

Entrada de Bruno Henrique

– Sobre o Bruno Henrique, esse jogo seria com pouco espaço no último terço. Então jogamos com uma equipe mais associativa, com aparições e verticalidade de jogadores de segunda linha.

Allan joga quando?

– Sobre o Allan, ele chegou há pouco tempo, vem de uma parada bem grande por lesão. Então vem treinando em turnos para contarmos com ele.

Jogo posicional

– Penso que aproximação foi a chave do jogo. Ter proximidade entre os jogadores para ter proximidade depois da perda e relações com passes. Eles saem muito em transição, eles têm atacantes rápidos, então a estratégia era somar gente em uma zona curta para dominar o espaço desta forma. Com respeito às posições, estamos começando a interpretar os espaços. Estamos modificando algumas posições que quando se descobrem, se troca de jogadores. A equipe está evoluindo isso e fez contra um time muito forte. Ainda falta mais profundidade e mais situações de domínio que o time ainda tem que evoluir.

Arrascaeta

– Arrascaeta creio que teve uma grande evolução futebolística. É um jogador que faz muita diferença com bola e sem bola. Acredito que quando eu o interpretar totalmente, com o tempo, o jeito de jogar, será decisivo para o time, porque é um jogador decisivo. O time precisa muito dele.

Luiz Araújo

– Sobre o Luiz, é um jogador que tenho muita expectativa. Quando estava na França, enfrentei ele e penso que tem muita coisa a dar para o clube. Tenho muitas esperanças com ele.

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