O atacante Endrick, do Palmeiras, concedeu entrevista coletiva neste domingo (19), às vésperas do clássico da Seleção Brasileira diante do Argentina. A jovem promessa falou sobre os desafios com a sua carreira no futebol, além da sua experiência, pela primeira vez, vestindo a camisa principal da amarelinha.
O jogador fez questão de exaltar o trabalho de Fernando Diniz. Diante da derrota para a Colômbia, o treinador colocou Endrick em campo no segundo tempo, marcando a estreia do jovem pela Seleção. Em suas palavras, o atleta destacou a felicidade de ser comandado pelo atual professor no Brasil, e a forma de trabalho.
– É um excelente treinador, tenho essa felicidade de treinar com ele. Ele falou para eu ir para frente, atacar, e se perder a bola não tinha problema. Depois que falou aquilo, fiquei mais leve, tranquilo. Espero que ele possa dar muito orgulho para a nossa Seleção.
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Em outro momento, Endrick também falou sobre as cobranças sofridas em um passado recente na trajetória. Para o garoto de 17 anos, ele revelou que se abatia facilmente com uma série de questões, mas que buscava ser uma outra pessoa ao decorrer do tempo.
– Eu tinha 16 anos, e pensava em tudo que saia na mídia, ouvia as pessoas falando. Jogava com raiva, para mostrar que eu era outra pessoa. Isso me destruiu um pouco. Um cara que me ajudou muito foi o Murilo, na trajetória no Palmeiras. Ao completar 17 anos, falei que só queria ser feliz. Queria ver alegria no rosto da minha família, e de todas as pessoas que estão ao meu lado.
A Seleção enfrentará o Superclássico das Américas na próxima terça-feira (21), às 21h30, no Maracanã. O duelo contra os atuais campeões mundiais será no Maracanã, pela 6ª rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.