Automobilismo

Sem desculpa! Três pilotos que decepcionaram na primeira corrida do ano na F1

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Divulgação / Twitter Haas
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O público que estava com saudades da Fórmula 1 recebeu uma grande corrida para abrir a temporada. Hamilton venceu Verstappen no GP do Bahrein, em uma disputa de tirar o fôlego, que durou até a bandeira quadriculada. Enquanto alguns pilotos se destacaram e até surpreenderam, outros decepcionaram na primeira corrida do ano – não só pelo resultado, mas pelo desempenho em Sakhir.

Selecionamos três deles:

Nikita Mazepin: Talvez decepção não seja a palavra correta, porque nada se esperava do russo. É vergonhoso que uma equipe da principal categoria do automobilismo tenha que se sujeitar a contratar um piloto tão ruim, apenas para conseguir financiamento. Mazepin rodou sozinho nas primeiras curvas e bateu. Ao menos, ao abandonar a prova no início, não prejudicou a corrida de nenhum colega de trabalho.

Pode-se argumentar que ele é novato. Miki Schumacher (que rodou e voltou) e Yuki Tsunoda (que pontuou) também são e nenhum deles tratou o carro daquele jeito durante o final de semana.

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Ninguém tinha dúvida sobre quem estava ao volante da Haas que rodou (Reprodução / Sky Sport F1)

Sebastian Vettel: O que acontece com o tetracampeão? Os pontos do final de semana foram todos na “carteira de habilitação”, punido por não desacelerar em bandeira amarela no treino e por encher a traseira de Ocon durante a prova, em uma manobra que beirou o amadorismo.

Terminou a prova em 15º, penúltimo entre os que completaram a corrida – só chegou na frente de Mick Schumacher. E falando em velocidade, sua volta mais rápida foi meio segundo mais lenta que a volta mais rápida de George Russell, da Williams. Ou seja… tudo errado.

A avaliação não se resume ao resultado ruim, ao qual todos estão sujeitos eventualmente. Vettel parece sem motivação e nem a nova equipe (que aparentemente tem problemas) foi capaz de devolver a vida para o alemão. Não dá para admitir.

Valtteri Bottas: Nem o pódio salvou a corrida do finlandês de ser uma decepção. O que se espera de um piloto que guia uma Mercedes, sete vezes campeã mundial, é que apareça para a briga e isso não chegou nem perto de acontecer. O carro pode não ser o melhor dos últimos anos, mas Hamilton venceu a prova sob condições extremas, segurando Verstappen.

É fato que a equipe se enrolou no pit stop e que Bottas fez a volta mais rápida da prova, mas já o conhecemos bem demais para saber que é isso que ele entrega e nada mais que isso. Parecia até uma corrida de despedida.

Roda dianteira direita não saia nem sob decreto. durante pit stop de Bottas (Reprodução / F1TV)

Alpine: Vale a menção honrosa para a Alpine, porque pilotos e equipe, em conjunto, decepcionaram na primeira corrida do ano. Embora Fernando Alonso tenha “tirado leite de pedra” e colocado o carro para largar em 9º, a parte mecânica deixou o bicampeão na mão, com os freios traseiros danificados. A Renault tinha problemas de confiabilidade, motivo que levou Ricciardo a abandonar a equipe francesa. E, pelo visto, nada mudou com o rebranding.

O carro de Ocon não quebrou, mas também não rendeu nada. Terminou a corrida atrás das duas Alfa Romeo e da Aston Martin. Vão precisar mostrar mais que isso.

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