Atlético-MG

Sette Câmara rebate presidente do Avaí e diz que dívida será paga na Justiça

Foto: Bruno Cantini/Atlético

Depois que o presidente do Avaí, Francisco Battistostti, cobrou nesta terça-feira do Atlético parte da dívida pelo lateral Guga, o dirigente do Galo, Sérgio Sette Câmara, admitiu o débito, mas disse que o valor é considerado baixo perto do que o time catarinense tem bloqueado na Justiça do Trabalho.

“O Atlético realmente tem um valor residual para pagar da compra do Guga. É um valor considerado baixo e muito inferior aos R$ 2,7 milhões que existem de pedido de bloqueio do Avaí aqui no Atlético”, disse em entrevista à Rádio Itatiaia.

“O presidente do Avaí, não é a primeira vez, se utiliza de meio de comunicação para fazer cobranças de forma açodada e afoita, como aliás todo mundo da região dele sabe. O presidente do Avaí é conhecido por declarações infelizes e está sempre na contramão daquilo que deve ser o bom relacionamento entre os clubes”, completou.

De acordo com Battistotti, o Atlético deve 30% referente a última parcela da negociação do lateral, que equivale a cerca de R$ 500 mil.

“Com essa pandemia vai mudar o futebol. Graças a Deus. Os caras vão pensar duas vezes. Tem time que está devendo e está contratando. Mas não me paga. Eu não vou ter esta irresponsabilidade de contratar se não tiver condição de pagar. É o Atlético-MG. Estou querendo denunciar na CBF e vou fazer isso”, disse Battistotti em entrevista à Rádio CBN, de Florianópolis.

Sette Câmara disse ainda que o mandatário catarinense deveria olhar para o próprio umbigo e que as dívidas serão pagas judicialmente.

“O doutor Battistotti deveria pagar as dívidas dele, que não são poucas e muito mais elevadas do que esse valor que nós temos que pagar a ele. Aliás, não serão pagas a ele diretamente, serão depositadas em processos judiciais, dos vários pedidos de bloqueio que têm do Avaí aqui, para tentar diminuir um pouco o endividamento do tão combalido clube que ele preside, pelo visto, muito mal.”

Guga foi contratado pelo Atlético em 2018. Na época, o Galo adquiriu 70% dos direitos econômicos do lateral por cerca de R$ 8 milhões. Os outros 25% seguem com o time catarinense. O pagamento foi dividido em três parcelas de R$ 2,5 milhões.

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