Futebol Internacional
Simeone muda estilo do Atlético e faz clube viver melhor período de sua história
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O trabalho árduo compensa, como o Atlético Madrid tem mostrado repetidamente nas últimas temporadas. Os Rojiblancos, que significa vermelho e branco – apelido que reflete as duas cores da camisa da casa -, conquistou vários troféus desde que Diego Simeone assumiu o cargo de treinador no final de 2011 e tem competido regularmente pelo título da LaLiga. Mesmo quando são considerados os ‘azarões’, eles colocam tanto esforço e paixão que podem competir com qualquer clube do mundo.
Mesmo depois de perder jogadores de classe mundial, como Antoine Griezmann e Diego Godín, Simeone consegue se reinventar e manter o Atleti no mais alto nível, em um estilo ‘copeiro’ que muitos não entendem – ou consideram retranqueiro ao extremo. Fato é que o clube de Madrid possui uma das defesas menos vazadas desta década na LaLiga Santander (inclusive a da atual temporada), com grande parte desta responsabilidade indo ao goleiro Jan Oblak, que detém o maior número de partidas sem sofrer gols em toda a competiçã
Isso, é claro, sem falar na presença de Marcos Llorente – um dos únicos com ‘duplo-duplo’ na LaLiga 2020/2021, em gols e assistências -, o faro artilheiro de Luis Suárez – que mesmo fora por conta da COVID-19 e uma lesão, ainda marcou 19 gols nesta temporada e é o grande marcador do Atleti na competição nacional -, a estrela portuguesa de João Félix, a importância de Yannick Carrasco e Saúl Ñiguez no meio, além dos brasileiros Renan Lodi e Felipe.
Qual o estilo de Diego Simeone como treinador Colchonero?
Diego ‘Cholo’ Simeone é um tipo de treinador único. O argentino foi jogador do Atlético por dois períodos de sua carreira como jogador, entre 1994 e 1997 (período em que o clube ganhou uma LaLiga e uma Copa do Rei) e novamente entre 2003 e 2005. Ele se apaixonou pelo Atleti e ficou emocionado com a chance de treinar seu ex-clube, que surgiu no final de 2011.
O Atleti estava em uma fase difícil, mas Simeone imediatamente melhorou sua defesa e conseguiu manter um placar limpo em cada uma das seis primeiras partidas, conquistando o título da Liga Europa naquela temporada – o segundo da história do clube. A solidez defensiva tem sido uma constante desde que Simeone está no banco de reservas, enquanto suas equipes se tornaram conhecidas por seu espírito de determinação: o ‘cholismo’ .
O que eles fizeram em 2017/2018?
Depois da grande conquista europeia de 2011/2012, o primeiro título de Diego Simeone no comando do Atlético, o clube repetiu esse feito em 2017/2018. Onde eliminou adversários como Sporting Clube de Portugal e Arsenal nas fases eliminatórias, até conquistar o torneio sobre outro rival europeu, o francês Olympique de Marselha, vencendo por 3-0 com gols de Griezmann (duas vezes) e Gabi.
Na LaLiga, o FC Barcelona pode até ter conquistado a taça, com o clube Colchonero terminando na segunda colocação e batendo de frente com os rivais catalães em grande parte da temporada.
O que eles ganharam no passado?
Depois de conquistar o Mundial de Clubes – à época chamado de Intercontinental – em 1974, e a inédita dobradinha do clube com as taças da Copa do Rei e da LaLiga em 1995/1996, a última década foi a de maior sucesso na história do clube. O grande destaque, é claro, vai para o título da LaLiga Santander de 2013/2014, quando venceram em pleno Camp Nou e no último dia da temporada.
Ao fazer isso, o Atleti se tornou a primeira equipe a quebrar o domínio de FC Barcelona e Real Madrid neste campeonato, o que já durava desde 2004. Sendo que, no total, o clube Colchonero já conquistou o título da LaLiga em 10 oportunidades (sem contar a temporada 2020/2021), mais do que qualquer clube – sem contar a dupla citada acima -, e 10 títulos da Copa do Rei, vencendo-a pela última vez em 2013.
O Atlético também esteve incrivelmente perto de vencer a Liga dos Campeões, chegou à final do principal torneio da Europa em três ocasiões, embora sempre tenha perdido por uma margem mínima.
Onde eles jogam?
O novíssimo Estádio Wanda Metropolitano é a casa do Atlético de Madrid, com o clube se mudando na temporada 2017/2018, após 51 anos no Estádio Vicente Calderón. O novo campo é o terceiro maior da Espanha, com capacidade para quase 68.000 pessoas, e já recebeu algumas partidas especiais – além dos embates pela LaLiga Santander -, como a final da Copa do Rei de 2018 e a vitória por 6-1 da Espanha em um amistoso contra a Argentina.
Como prova de que o estádio Wanda Metropolitano é tão impressionante que foi selecionado para sediar a final da Liga dos Campeões de 2019 – – vencida pelo Liverpool, sobre o também inglês Tottenham.
O Atlético de Madrid está por uma vitória de ser campeão espanhol novamente. Para isso basta vencer o Real Valladolid, no sábado (22), fora de casa. Caso não consiga o resultado positivo vai precisar secar o grande rival Real Madrid. Que jogará contra o Villarreal, no mesmo dia.
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