Não é a primeira vez que acontece uma manifestação da torcida do Flamengo em 2020. Na manhã desta quinta-feira, os muros da Gávea, que é na sede do Flamengo, foi pichado. Tudo indica que esta reação é por conta da postura da diretoria em ter o interesse em retornar aos treinamentos sem a autorização da prefeitura do Rio de Janeiro.
Palavras como “Somos a democracia”, “Clube do Povo” e “Landim e BAP fascistas” puderam ser vistas por quem passava ao redor do clube rubro-negro. O nome do massagista do Flamengo, Jorginho, que morreu por causa do novo coronavírus, também foi lembrado no protesto.
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Na última terça-feira, os presidentes de Flamengo e Vasco fizeram uma reunião com Jair Bolsonaro para tentar um retorno do futebol. Caso não chegue a um consenso com as autoridades cariocas, o Flamengo teria um plano B no DF.
Na última quarta-feira, os jogadores foram filmados treinando, contudo, a prefeitura não liberou as atividades dos clubes do Rio somente para os atletas que estão que passaram por alguma lesão e que precisam passar por uma fisioterapia.
Há quatro meses, em janeiro, o amanhecer também não foi nada agradável. O protesto foi direcionado ao vice de relações exteriores Luiz Eduardo Baptista, o Bap, um dos pivôs da demissão do gerente de futebol Paulo Pelaipe no início do ano.
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As pichações que foram feitas da madrugada de quarta para quinta-feira já foram devidamente apagadas. A informação foi dada inicialmente pelo jornalista Venê Casagrande.
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