Em reportagem divulgada pelo jornal alemão Die Welt nesta quinta-feira (9), o chefe executivo da empresa A22 anunciou o retorno da Superliga Europeia.
Uma nova Superliga aberta pode conter até 80 times em um formato multidivisional, disse o executivo-chefe da competição, Bernd Reichart, que busca substituir a UEFA Champions League na elite do futebol de clubes da Europa.
A competição seria baseada apenas no desempenho esportivo sem membros permanentes, diferentemente do projeto inicial que consista em deixar como fixos os clubes fundadores do projeto como Manchester City, Arsenal, Tottenham, Chelsea, Liverpool, Manchester United, Barcelona, Real Madrid, Atlético de Madrid, Inter de Milão, dentre outros.
A A22, uma empresa formada para patrocinar e auxiliar na criação da Superliga Europeia, consultou cerca de 50 clubes europeus desde outubro do ano passado e desenvolveu 10 princípios com base nessa consulta que sustentam seus planos para uma nova liga.
Superliga Europeia tenta superar bloqueio de FIFA e UEFA
A empresa já contestou o direito da UEFA e da FIFA de bloquear a formação da Superliga e sancionar os clubes concorrentes nos tribunais, argumentando que os órgãos reguladores estão abusando de uma posição dominante sob a lei de concorrência da União Europeia.
O Tribunal Europeu de Justiça deve dar sua decisão final sobre o caso ainda este ano, mas um parecer não vinculante emitido pela advocacia geral no caso em dezembro disse que as regras que permitem que a UEFA e a FIFA bloqueiem a formação de novas competições eram compatíveis. com o direito da UE.
Reichart insiste que a nova Superliga será uma competição aberta, com a qualificação conquistada por meio do desempenho em nível nacional e com todas as suas equipes competindo em suas ligas nacionais. A garantia de um mínimo de 14 partidas, diz Reichert, daria “estabilidade e previsibilidade” de receita.