O meio-campista Tchê Tchê aproveitou a folga disponibilizada do Atlético-MG a todos os seus jogadores e compareceu ao programa “Podpah” nesta terça-feira (31). Entre os mais variados assuntos, o volante do Galo falou sobre a sua relação com o clube e sobre a expectativa de títulos nesta temporada.
Quando questionado sobre o seu sentimento em atuar pelo Galo, Tchê Tchê ressaltou que está vivendo um sonho e relembrou que torceu pelo Atlético na campanha do título da Libertadores em 2013.
– Um cara que eu torcia muito é o Réver, que ganhou a Libertadores em 2013. Eu gritei o bagulho, eu gritava ‘eu acredito’, porque era um bagulho que arrepiava. Os ‘cara’ virar jogo de Libertadores perdendo de 2 a 0, foi pro Mineirão, ganhou de 2 e ganhou nos pênaltis. Eu olhava e falava ‘caralho, o bagulho é do povo’. (…) Eu sempre me vi com a camisa. Quando eu cheguei, eu falei também, eu me vi com essa camisa. Eu estou realizando um sonho de estar aqui. Não estou chegando e falando para agradar a massa. Não. Eu me via com o bagulho. É um sonho estar vestindo a camisa do Galo para mim.
O jogador relembrou também a campanha do título da Copa do Brasil no ano seguinte, que ficou marcada pelas viradas improváveis do Atlético em cima de Corinthians e Flamengo. “Teve um jogo contra o Flamengo. O Corinthians igual. A torcida é embaçada.”
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“TODO MUNDO É BOM”
Tchê Tchê fez questão de exaltar a força do elenco do Atlético quando perguntado. O jogador disse que, em grupos diferentes em que já trabalhou, houve bons jogadores, mas em menor número. No Galo, ele afirma ser todos os atletas e que o nível de exigência e preparação é alta.
– São 11 bons e outros dois que estão bem também. Agora, lá todo mundo é bom. Tanto é que sai um, entra o outro e fica melhor que o outro, é assim e por isso a gente vem se mantendo e vem dando certo em todas as competições, porque o nível é muito alto, seja no jogo ou treino a exigência é muito grande. Você jogando ou não, você tá se preparando para o mais alto nível.
Com isso, também falou que não existe motivo para ficar de cara fechada por ter perdido a titularidade na equipe. Segundo Tchê Tchê, é fruto de trabalho de quem estava na reserva e que os jogadores precisam ter humildade de reconhecer o bom momento do companheiro.
– Esse jogo (contra o River Plate na Argentina) eu não entrei, perdi posição nesse jogo e não tenho problema em falar isso, porque tem alguém que estava no banco de reservas também. Mas eu tenho que ter essa humildade, todo mundo quer tá jogando, mas e o cara que tava no banco e tava trabalhando antes? Então não posso ficar de cara feia.
BRIGA POR TÍTULO
Tchê Tchê ressaltou que deseja conquistar títulos no Atlético e que o grupo tem treinado muito forte para ir em busca deles. O jogador afirmou que não será fácil para os adversários vencerem o Galo e a prova disso é que o clube está vivo em todas as competições, e é o atual líder do Brasileirão.
– Não quer dizer que a gente vá ganhar, mas pra tirar vai ser difícil. Porque a gente trabalha muito, muito firme. Então eles vão ter que correr mais, vão ter que merecer porque a gente não vai entregar nada não.
