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Técnico da Ponte Preta vê título do Troféu do Interior como virada de chave na carreira

Técnico da Ponte vê Troféu do Interior como virada de chave na carreira
Crédito: Álvaro Júnior / AA Ponte Preta

Aposta da Ponte Preta, Fábio Moreno, logo na primeira experiência como treinador, tem a possibilidade de levantar o caneco do Troféu do Interior nesta quinta-feira, diante do Novorizontino, no Jorge Ismael de Biasi, a partir das 19h15, em duelo único.

Ex-coordenador da Macaca, o agora técnico, efetivado em dezembro passado, admitiu que a conquista da competição regional, a qual dá vaga direta à Copa do Brasil de 2022 para o campeão, tem um valor significativo para carreira em si e também aos jogadores.

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“É uma final e que tem a sua importância para instituição, para mim, para minha carreira e para esses atletas que estão buscando dar um retorno à instituição e à torcida”, reconheceu.

No reencontro com o Tigre após quase três meses, Moreno fez uma retrospectiva do que passou pela Ponte Preta desde estreia no Campeonato Paulista, em 27 de fevereiro, longe do Moisés Lucarelli, até os dias atuais.

“A gente, já naquele primeiro jogo, já enfrentava dificuldades para partida. Nós tivemos uma pré-temporada onde estávamos montando o nosso plantel e colocando um projeto ambicioso em termos de enxugar as contas, a folha salarial e dar opção para os atletas de base. Então isso daí era uma coisa que estava ainda no primeiro jogo, mas ainda ali já tinha essa dificuldade de você estar no início de um trabalho. Enfrentamos o Covid ali. Tivemos um problema até da troca do nosso executivo. Tudo culminando nessa primeira partida. De lá para cá, as dificuldades que a Ponte Preta não foram poucas”, relembrou.

“A gente enfrentou um surto de Covid muito sério, que, inclusive, tirou a mim e tirou vários integrantes da comissão técnica. Ao todo, acho que foram quase 32 profissionais que ficaram afastados. Muito se falou do período que ficamos parados sem competição, mas nesse período, infelizmente, grande parte dos atletas não estava presente. Eles estavam se recuperando de Covid ou estavam afastados em quarentena, assim como eu. Depois, ainda, tivemos muita dificuldade, porque teve alguns que tiveram sequelas e tiveram problemas em decorrência disso”, continuou.

“Ao longo do processo todo, tivemos que, mesmo sem tempo de treino, porque tivemos jogos seguidos de jogos e só tempo de recuperação, ir ajustando e trabalhando de acordo com a nossa realidade, com muita humildade e com muita seriedade, para ir evoluindo e buscando uma melhora da Ponte gradativa. Era chegar até nesse ponto, que é uma final e que tem a sua importância para instituição, para mim, para minha carreira e para esses atletas que estão buscando dar um retorno à instituição e à torcida”, completou.

TABU

Para conquistar o título do Troféu do Interior e embolsar R$ 252 mil de premiação, Ponte Preta desafia tabu de 33 anos sem vencer o Novorizontino na condição de visitante.

O primeiro e único triunfo da Macaca em cima do Tigre, no Estádio Jorge Ismael de Biasi, foi registrado em 17 de maio de 1987 – de lá para cá, clube campineiro amarga jejum de sete confrontos, com duas derrotas e cinco empates, todos consecutivos, por 0 a 0 ou 1 a 1.

“Eu acho que o Novorizontino é uma grande equipe, como eu já falei anteriormente, muito bem treinada. É uma equipe que, normalmente, faz grandes campeonatos paulistas. A dificuldade de jogar lá é histórica. São 33 anos que a Ponte Preta não vence lá. É muito difícil. Jogamos fora de casa e em uma decisão. O adversário venceu de goleada a última partida, só que futebol não tem muito prognóstico. Em todas as vezes que a gente tenta se antecipar a uma partida ou prever alguma coisa, normalmente estar incluindo ao erro. Não dá para fazer muita previsão, assim, antes da partida, porque a gente lida com os seres humanos”, pontuou Moreno.

A provável escalação da Ponte Preta para encarar o Novorizontino tem Ygor Vinhas; Apodi, Luizão, Ruan Renato e Felipe Albuquerque; Dawhan e Vini Locatelli; Renatinho, Camilo e Moisés; Paulo Sérgio.

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