Nesta quinta-feira (21), o Coritiba visitou o Vasco, em São Januário, e foi derrotado de maneira humilhante por 5 a 1. A equipe de Thiago Kosloski começou de maneira decente, mas rapidamente foi dominada e viu os cariocas crescerem e atropelarem com extrema facilidade.
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Na coletiva, Thiago admitiu que no lado técnico e tático, o Coritiba já tentou e utilizou de tudo. O treinador compreende que novamente o time mereceu perdeu, mesmo cenário que na partida contra o Bahia onde o mental da equipe pesou mais uma vez.
“O problema não está na situação tática. Tudo já foi tentado. O problema é que quando você tem a bola você precisa ter calma e tranquilidade para não errar um passe, não errar um domínio, ter qualidade para finalizar a jogada. É aí que tá. Na Série A do Brasileiro, tem que imperar qualidade.”
Thiago Kosloski após goleada contra o Vasco
Para este duelo, Thiago trouxe Gabriel, Fransérgio e Moreno para o time titular como uma tentativa de mudar as coisas que foram extremamente duras contra o Bahia. Porém no final, o Coritiba se viu tomando um gol a mais do que na derrota dentro do Couto.
— Estamos tentando colocar o que a gente tem de melhor em campo. O Campeonato Brasileiro é um campeonato muito difícil. Você precisa ter equilíbrio nas fases. Escalar dois atacantes e um meia não quer dizer que você vá ser ofensivo – reforça Kosloski.
Com a bola rolando, o Coritiba sofreu um gol aos sete minutos e mais um na reta final do primeiro tempo. Na segunda etapa, Thiago optou por colocar apenas Victor Luis e inseriu Jesé apenas aos 13 minutos, quando poucos lances em campo o espanhol viu o Vasco marcar duas vezes e encaminhar a goleada.
“Temos que continuar trabalhando, é isso que vou fazer. Trabalhando firme, trabalhando duro, e torcendo para que essa fase mude. Para que a bola comece a entrar, para que a gente pare de tomar os gols que a gente vem tomando.”
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Na coletiva, Thiago também aproveitou para destacar que o fator que mais está incomodando o Coritiba nesta sequência de sete derrotas seguidas é o fator mental. Contra o Bahia, o Coxa saiu na frente, mas com trinta minutos do primeiro tempo se viu estando dois gols atrás do placar, nesta quinta o cenário não foi esse, mas saindo atrás o poder de reação foi zero.
— Esse é o principal desafio nosso: a questão mental, a questão da confiança dos atletas. A gente tem que trabalhar. E o trabalho está sendo feito, a gente vem trabalhado firme durante a semana, trabalhando em cima dos adversários. Não aconteceu nada aqui que eles já não sabiam. É tentar manter a calma e trabalhar para que no próximo jogo a gente tente a vitória.
O Coritiba agora está afundado na lanterna, com 14 pontos, e está há 11 pontos de distância do Bahia, primeiro time fora da zona de rebaixamento. Com 16 rodadas restando, o Coxa precisa de um milagre praticamente impossível para tentar pelo menos brigar contra a queda.
— Lógico que a situação se complica a cada rodada que você não ganha, porque vai aumentando a distância para as equipes que estão fora da zona de rebaixamento. Isso é uma coisa que nos preocupa. A partir do momento que foge da sua mão e não depende mais de você, mas sim da combinação de resultados, aí fica muito complicado. Ainda há chance. É muito difícil? Lógico que é, principalmente da forma como estamos performando.