A rivalidade que começou em 2016, ganhou mais um capítulo neste domingo, 20, mas com outro membro adicional. O brasileiro Thiago Braz enfrentou Valentin Lavillenie, irmão de Renaud e adversário na Rio 2016, no Mundial de Atletismo Indoor, em Belgrado, na Sérvia, e ficou novamente na frente da família. Apesar de todo esforço, Thiago acabou ficando com a medalha de prata, perdendo para o sueco Armand Duplantis.
Thiago começou a prova com 5,60 metros, evoluiu para 5,75 e foi se garantindo entre os grandes finalistas com 5,85m em duas tentativas. Com muita disputa, o brasileiro saltou para 5,95 metros após três chances e já havia tirado o francês do pódio. Empatado com Duplantis, Braz estava aguardando apenas Christopher Nilsen, que estava em 5,90m, tentou três vezes, mas não chegou na marca.
Com a prata garantida, Thiago Braz foi para o tudo ou nada com Duplantis. O sueco saltou para 6,05 metros e o brasileiro tentou três oportunidades, mas não alcançou. Para quebrar o recorde histórico, o europeu tentou duas vezes, não alcançou e na terceira tentativa saltou para 6,20 metros, quebrando a própria marca em 2020. Completando o pódio, Nilsen ficou 5,85m.
FICOU NO QUASE
Se Thiago Braz ficou com a prata, seu xará Thiago Moura ficou no quase no salto em altura. O brasileiro, que quebrou o recorde sul-americano ao saltar 2,31m, chegou a ficar com terceiro lugar na prova, mas terminou em quinto. Empatado na marca com outros três, as colocações foram decididas no desempate com o suíço Loïc Gasch ficando em segundo, o italiano Gianmarco Tamberi em terceiro, o neozelandês Hamish Kerr em quarto e o brasileiro em quinto lugar. O sul-coreano Sanghyeok Woo ficando com o ouro ao saltar para 2,34 metros.