Após o empate em 1 a 1 entre Grêmio e Corinthians, o técnico Tiago Nunes, do Timão, concedeu entrevista à TV oficial do clube. O comdandante acabou expulso do jogo, aos 27 minutos do segundo tempo, por reclamação.
Durante a partida, Tiago Nunes ficou muito irritado com a arbitragem do Bruno Arleu de Araujo, reclamou de um possível pênalti no Jô na primeira etapa e apontou falta de critério ao juiz.
— A arbitragem se equivocou duas vezes, porque se ele adotou o critério para a marcação do pênalti no Michel, onde, segundo ele, o Michel tocou no atleta do Grêmio (Diego Souza) na disputa da bola, não foi de maneira intencional. O mesmo critério deveria ter sido adotado no lance do Kanneman com o Jô. Foi uma disputa de bola, não teve a intenção, mas o Kenneman também toca no Jô e o desequilibra na hora que ele finalizar a jogada. Então, se foi pênalti para um lado, deveria ter sido para o outro — disse.
— Além disso, o Kanneman já tinha amarelo, fez duas faltas para cartão amarelo e também não foi expulso. Então, a nossa reclamação foi nesse sentido. E depois, ele já perturbado dentro do campo, acabou ouvindo algum fantasma xingá-lo. O pessoan xingou do banco e acabou sobrando pra mim. Então, instável, ele acabou se complicando num jogo tranquilo, porque as duas equipes tentaram jogar futebol — concluiu Tiago Nunes.
EVOLUIR OFENSIVAMENTE
— A gente tem que ter a reflexão do que é ser ofensivo. Se pegar a referência de posse de bola, tivemos a posse de bola igual à do Grêmio. Tivemos praticamente 50% x 50% o jogo todo. O que nos faltou é maior aproveitamento na parte ofensiva, na chegada na última parte do campo, os laterais chegarem um pouco mais, daqui a pouco encaixar um atacante nessa equipe, a gente precisa encaixar um atacante de velocidade, um jogador que dê mais profundidade para se aproximar mais do Jô. São questões que a gente precisa evoluir como equipe, mas que fazem parte natural de um processo de construção da equipe que não tinha essa característica de jogo.
ELOGIOS AO GRÊMIO
— Não tem como ficar previsível porque a qualidade dos jogadores do Grêmio acaba tornando um jogo diferente do outro. É um time de muito toque, muita posse, infiltração pelas laterais, tem jogo por dentro também. A vantagem do Grêmio é que é um time muito entrosado, não só pelo seu treinador. Eu enfrentei o Grêmio no ano passado na semifinal da Copa do Brasil, era praticamente essa mesma equipe, os caras jogam por música. Então é sempre muito difícil jogar aqui dentro. Ao mesmo tempo, a gente sabe que para ter sucesso aqui tem que ter vitória pessoal nos duelos pessoais e fazer eles correrem atrás da bola.
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