O atacante Diego Costa, de 33 anos, negociava para ser jogador do Corinthians na temporada de 2022, mas os ventos mudaram e a negociação melou. Inicialmente o presidente do clube, Duílio Monteiro, indicou que os valores não estavam alinhados com o que a empresa parceira e o Corinthians queriam.
Porém, nesta quarta-feira (26), outra versão do motivo da não vinda do atacante para o clube veio à tona. O tio de Diego, Jogner Costa, fez um desabafo em seu Instagram e explicou o porquê do sobrinho não ter vestido as cores alvinegras nessa temporada.
Segundo Jogner, o Corinthians não quis assinar com o atacante, pois, após pesquisa realizada pela empresa que iria arcar com os vencimentos dele, a torcida do clube do parque São Jorge não foi a favor da contratação do atleta.
“Quando foi para assinar, a empresa deu para trás, e Duilio disse que a empresa tinha feito uma pesquisa e que a torcida não queria Diego Costa no Corinthians”, afirmou Jogner.
O tio do atacante ainda afirmou que ele estava “na animação para jogar no Corinthians” e que o questionou sobre ser palmeirense, a resposta foi que o Palmeiras nunca contactou ele. Jogner ainda escreveu que o sobrinho “ficou chateado”.
“Corinthians é muito grande, enorme. Maior prazer de jogar no Corinthians”, disse Jogner em outra parte do texto. Ele ainda fez a seguinte pergunta durante o desabafo “Qual jogador brasileiro não quer Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Flamengo, etc?”.
No decorrer do texto, Jogner chegou a dizer ser mentira que a família do jogador estivesse querendo ficar na Europa. “A família do Diego é toda de Sergipe. Ficou com ele quando esteve no Atlético-MG. Mentira da mídia que a família queria ficar na Europa. Ela quer ficar onde ele está jogando. Sempre o acompanhou, com o maior prazer”.
Diego Costa estava livre no mercado após rescindir com o Atlético-MG em comum acordo no início deste ano. Portanto, na busca de nove de peso para a temporada, interessava ao Corinthians e a empresa que arcaria com o salário do atacante que ele viesse sem custos de transferência. Assim, ficaria apenas os valores de salário e luvas, mesmo modelo utilizado na contratação de Giuliano, Renato Augusto, Róger Guedes e Willian em 2021 e, em 2022, na vinda de Paulinho.