Mais de três meses depois, a eliminação da Seleção Brasileira na Copa do Mundo segue trazendo consequências. Nesta quarta-feira (16), o portal “GE” revelou que o ex-treinador Tite, que deixou a Canarinho após a queda, entrou com uma queixa-crime na justiça contra o comentarista e ex-jogador Neto.
O motivo está diretamente ligado à queda da Seleção Brasileira na Copa do Mundo. Eu um programa do canal “Bandeirantes”, no dia 9 de dezembro, um dia após a eliminação para a Croácia, o comentarista Neto teria cometido o delito de injúria. De acordo com a defesa de Tite, as frequentes ofensas de “desgraçado”, “burro”, “idiota”, “imbecil”, “filho da p***” e “vagabundo” caracterizam ofensas diretas ao ex-comandante da Canarinho, justificando a acusação em formato de queixa-crime.
– Conjunto inequívoco de ofensas, qualquer que seja o contexto em que proferidas. Possuem elevado caráter pejorativo e não têm outro sentido senão o de atingir a honra do querelante, ofendido em sua dignidade e seu decoro – afirmou um dos advogados de Tite para o portal “GE”.
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Com a queixa-crime apresentada em Pinheiros, São Paulo, a expectativa agora é para a decisão do juiz de acatar, ou não, o pedido dos advogados de Tite. O objetivo é que Neto seja enquadrado nos artigos 140 e 141 do Código Penal. O fato de ter sido em rede nacional, e também no YouTube pode acarretar, inclusive, em pena mais dura para Neto.
De acordo com o previsto na lei, os artigos em que os advogados de Tite pedem a inclusão de Neto definem punição mutável dependendo do grau de compartilhamento das ofensas. A pena básica é de detenção e um a seis meses ou pagamento de multa. Isso, todavia, pode ser duplicado ou triplicado dependendo do entendimento do juiz em relação a facilidade de divulgação da calúnia.