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Torcedor do Vasco, Pelé tem momentos marcantes da carreira ligados ao clube

Pelé Vasco
Foto: Divulgação/Vasco

Apesar de estar marcado na história do Santos e da Seleção Brasileira, outro clube brasileiro também fez parte da vida de Pelé. O Rei, que morreu nesta quinta-feira (29), aos 82 anos, dizia ser vascaíno desde a infância. E o Cruz-Maltito também apareceu em momentos importantes da carreira do craque.

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Depois da aposentadoria, principalmente nos últimos anos, Pelé nunca escondeu sua paixão pelo Vasco. Em 2020, em entrevista ao “Canal Pilhado”, o Rei reforçou que era vascaíno.

– Em Bauru, a maioria dos meus amigos e dos amigos do meu pai eram Corinthians. Não sei porque eu comecei a ser Vasco, gostar do Vasco. Eu sou vascaíno, para quem não se lembra, eu sou ainda. Todos me pertubavam e eu falava: “tenho direito de escolher meu time”. Meu time era o Santos, eu joguei no Santos, mas tenho o direito de escolher. Nunca deixei de ter carinho pelo Vasco. Naquela época, meu pai jogava com um jogador que se chamava Marinho, que era centroavante, e ele foi para o Vasco e eu era mais jovem. Por coincidência, acabei jogando pelo Vasco, num campeonato. Só Deus explica uma coisa dessa. Tanto time em São Paulo que eu poderia ter jogado, mas foi aqui no Vasco. Nunca deixei de ter carinho pelo clube – disse Pelé na época.

O campeonato citado por Pelé aconteceu em 1957. Enquanto os times principais de Vasco e Santos excursionavam pela Europa, a diretoria dos dois times montaram um combinado entre os jogadores dos respectivos elencos que ficaram no Brasil para um torneio amistoso no Rio de Janeiro. Então com 16 anos, o garoto que começava a despontar pelo Peixe, usou a camisa do Cruz-Maltino nas partidas contra o Belenenses, Dínamo Zagreb e Flamengo, marcando cinco gols.

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Com o grande destaque com a camisa do Vasco neste Torneio no Maracanã, uma semana depois Pelé foi convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira. No ano seguinte, ele já brilhou na conquista da primeira Copa do Mundo do Brasil.

O apelido de “Pelé” também veio da paixão pelo Vasco. Seu Dondinha, pai do craque, era jogador e atuou pelo Vasco de São Lourenço, cidade de Minas Gerais. A camisa do time era igual a do Vasco e encantou o garoto. Então, fã do goleiro Bilé, que defendia o time de São Lourenço, o jovem trocava o B pelo P ao tentar falar “Bilé”. Então, o garoto recebeu o apelido de “Pelé”.

Em 1969, o Vasco voltou a aparecer na vida de Pelé. No dia 19 de novembro, o Santos encarou o Cruz-Maltino no Maracanã pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa. Os times empatavam em 1 a 1 quando o próprio Pelé foi derrubado por Fernando Silva na área e o árbitro marcou pênalti. Então, o Rei marcou o seu gol de número 1000 na carreira.

Recentemente, o Vasco voltou a exaltar a relação de Pelé com o clube. Em 2021, a diretoria vascaína concedeu o título de Sócio Honorário a Édson Arantes do Nascimento, o Pelé. Além disso, ele também recebeu duas camisas personalizadas do Vasco. Uma branca, com o número “10” e o nome “Pelé”, e uma camisa preta, com o número “80”, em alusão a idade do ex-jogador na época, e o nome “Edson”.

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