Futebol Feminino

UEFA investirá 22 milhões de euros nas seleções femininas

Foto: Divulgação/UEFA

A entidade que organiza os principais campeonatos de seleções e clubes do continente europeu, a UEFA, anunciou recentemente que deve investir aproximadamente 22 milhões de euros (pouco mais de R$ 118 milhões) para que as federações dos países da Europa possam oferecer condições mínimas para as seleções femininas participarem de competições.

Com isso, a entidade impôs alguns requisitos mínimos para as diversas nações europeias, que deverão disponibilizar melhores condições para que as jogadoras de futebol exerçam sua função. Para tal, as medidas consideram o treinamento, governança, esporte, alojamento, remuneração e bem-estar das futebolistas.

Requisitos mínimos exigidos pela UEFA para as seleções de futebol feminino

– Alojamento de alta qualidade perto dos locais de treino e jogo;

– Máximo aproveitamento das pausas para compromissos internacionais;

– Acesso a CTs com equipamentos de elite e gramados com manutenção profissional;

– Acordo entre jogadoras e associações sobre remuneração, políticas parentais e de gravidez e anti-discriminação;

– Treinador principal em tempo integral com Licença Uefa Pro (ou qualificação equivalente) disponível na federação nacional;

– Mínimo de um médico da equipe, dois fisioterapeutas em todos os jogos e treinos;

– Deslocamento para os locais dos jogos que priorize o caminho mais direto.

A entidade ainda destacou em seu anúncio que irá colaborar com as federações-membro para o desenvolvimento de planos de implementação para elas alcançarem os requisitos exigidos. Dessa forma, através do Programa de Incentivos HatTrick, eles investirão os 22 milhões de euros nas federações europeias até 2028.

“Embora este seja um marco significativo, já estamos olhando para os próximos passos. À medida que avançamos, a Uefa continua totalmente empenhada em apoiar as suas federações-membro e a capacitar as jogadoras”, explica o presidente da entidade, Aleksander Čeferin.

De acordo com a diretora da UEFA para o futebol feminino, Nadine Kessler, essa iniciativa é essencial para elevar o nível de competitividade da modalidade. Já que as futebolistas terão melhores condições, seja fora ou dentro dos campos, o que acabará refletindo no desempenho das suas respectivas seleções.

Nos últimos anos, não só na Europa, o futebol feminino tem recebido uma notoriedade cada vez maior. Com isso, a modalidade atualmente figura no hall de alternativas oferecidas pelas novas casas de apostas online, nas quais o consumidor pode realizar seus palpites em uma ampla variedade de competições. Sendo que o usuário pode recorrer às informações disponibilizadas pelo apostasesportivas24.com, para selecionar uma plataforma confiável, e que além de um bom serviço também oferece facilidades para o consumidor, como palpites gratuitos, bônus de boas-vindas, promoções recorrentes e odds aumentadas.

Goleada impressionante

Como dito anteriormente, o futebol feminino cresce em popularidade e no Brasil o fenômeno não é diferente. Nos últimos dias, uma partida do Campeonato Mineiro de futebol feminino, chamou bastante atenção. Isso porque, o Cruzeiro goleou o Araguari por incríveis 28 a 0, e somente a atacante Carol Baiana balançou as redes oito vezes. Essa goleada nada modesta foi a maior da história do Cruzeiro e com o triunfo a equipe assumiu a liderança do torneio estadual com sete pontos.

Enquanto isso, o Araguari levou sua terceira goleada no torneio e, por enquanto, não somou nenhum ponto na competição. Vale destacar, que na primeira rodada a equipe foi goleada por 9 a 0 pelo Atlético-MG. Posteriormente, o time jogou contra o Uberlândia, e mais uma vez sofreu uma derrota amarga, por 10 x 0. Com esses resultados, o Araguari possui um saldo de menos 47 gols.

Em 2022, no Campeonato Carioca de futebol feminino, o Flamengo também aplicou uma goleada desconcertante. Na ocasião, o Rubro-Negro goleou o Rio São Paulo por 34 a 0, e a atacante Sole Jaimes marcou 10 gols.

“Me sinto feliz por honrar o Manto. Obviamente, fico um pouco mal pelas meninas. Sei que é difícil jogar contra um time que joga Brasileiro e torneios da primeira divisão. Mas também é bom pois elas podem ver que podem mudar, que podem estar no nosso lugar. Eu sei que isso chateia, mas eu falo constantemente com as adversárias. Eu sinto a dor que elas sentem. O sentimento de não poder fazer mais nada. É futebol. Em outro momento, elas podem estar no nosso lugar. Nada é impossível para elas. Elas podem chegar ao Flamengo e a qualquer outro time”, disse Sole Jaimes na época.

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