Com a volta de Nino a zaga tricolor o Fluminense rifou menos a bola, tentando construir desde sua área porém errava muitos passes e deixava o Ceará contra-atacar. O zagueiro do Fluminense participou também da segunda fase de construção, como já vimos no vídeo de análise aqui no Tática Didática.
Árias foi mais criativo na partida de hoje, buscando mais o jogo e tentando realizar as transições em velocidade, mas pecou muito nos erros de passe no último terço, facilitando a recuperação de bola do adversário. O colombiano parece estar fora de posição como observamos no jogo anterior, analisado aqui no Tática Didática.
O Fluminense encontrava espaços para jogar nas duas laterais do campo, principalmente após a expulsão de Gabriel Dias. Tanto Marlon pela esquerda quanto Samuel Xavier pela direita não exploravam esse espaço e os extremos não apareciam para o jogo nessa situação, o Fluminense rifava a bola na área mas sempre a perdia por estar em inferioridade numérica ou pelo cruzamento mal feito.
Com a entrada de Fred no segundo tempo e a permanência de Abel Hernadez no ataque, o Fluminense fixou uma linha de 4 na frente, como ocorreu no jogo contra o Santos, analisado aqui pelo Tática Didática. Como o tricolor era pouco criativo e suas linhas ofensivas estavam distantes, não conseguiu ter sucesso com essa formação. Parece em alguns momentos que essa variação tática do Marcão é na verdade um desespero em tentar marcar um gol e empatar a partida.
Marcão insiste demais em Caio Paulista e tira a principal característica de Luiz Henrique, o 1×1 ofensivo, forçando um extremo fechar linhas e o desgastando quando vai ao ataque.
O Fluminense precisa ter algum tipo de reação se quiser buscar essa tão sonhada vaga na Libertadores do próximo ano, para isso o treinador tricolor terá que fazer “mágica” com os atletas que tem.