O Atlético completou um mês desde que voltou ao treinos. O clube foi o terceiro da Série A a retomar suas atividades, ficando atrás apenas do Grêmio e do Internacional. O Esporte News Mundo faz um resumo de tudo que aconteceu até aqui.
Fase 1
Após exames e resultados 100% negativos para o coronavírus, o Atlético voltou aos treinos no dia 19 de maio. O trabalho comandado por Jorge Sampaoli era feito em grupos pequenos, com quatro ou cinco atletas, e em horários alternados.
Fase 2
Na segunda semana de treinos, após novos exames negativos para Covid-19, os treinos passaram a ser feitos em grupos maiores, com oito ou nove jogadores.
Baixas no elenco
Durante o treino do dia 26 de maio os volantes Gustavo Blanco e Jair se contundiram. Blanco teve lesão no quadril, com ruptura do tendão do músculo reto femoral. Jair também teve um quadro de ruptura, mas do menisco do joelho, e passou por cirurgia. Um dia após a lesão Blanco começou um tratamento à base de fisioterapia na Cidade de Galo. Os dois ainda não tem previsão de volta.
Teste positivo
O meia Cazares testou positivo para o novo coronavírus. O jogador acusou a doença durante a terceira bateria de exames realizada com funcionários do clube, comissão técnica e atletas. No início de maio Cazares foi muito criticado por sair do isolamento social ao participar de uma “pelada” em uma quadra em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O meia Otero estava com ele. Depois ele se envolveu em uma polêmica ao ser pego dando uma série de festas no condomínio em que mora, na mesma cidade.
Apesar de assintomático, o meia foi afastado das atividades e está sendo acompanhado pelo departamento médico do Atlético. Conforme revelou o Dr. Rodrigo Lasmar ao podcast Clássico Mineiro, da Globo, o jogador precisa de pelo menos dois testes negativos para voltar aos treinos na Cidade do Galo, o que ainda não ocorreu.
Reforços
Diferente de muitos times brasileiros, o Atlético adotou uma postura agressiva e foi ao mercado em busca de reforços. O primeiro nome que surgiu durante a pandemia foi do volante Léo Sena, ex-Goiás. Depois disso, o alvinegro foi atrás do meio-campista Alan Franco. A venda do jogador foi anunciada pelo Independiente del Valle, time que defendia. Ele assinou por quatro anos com o Atlético.
Além disso o alvinegro contratou os atacantes Marrony e Keno. O ex-Vasco já está em Belo Horizonte e passou por exames, mas está cumprindo um período de isolamento social por segurança. Keno chegará a BH no início de julho.
Outra negociação fechada pelo alvinegro foi com o zagueiro Bueno, do Kashima Antlers. O defensor foi um pedido de Jorge Sampaoli e tem vínculo de um ano com o Atlético.
Manto da Massa
O Atlético iniciou a campanha Manto da Massa, camisa edição especial. Vários modelos de camisas foram criadas pelos torcedores e enviados para a escolha do Galo e da Le Coq. Dessas, 13 foram finalistas e ficaram disponíveis para votação popular. A escolhida foi a blusa de Flávio Markiewicz. Até o momento, mais de 95 mil camisas foram vendidas.
Volta de Roger Guedes?
Depois de uma notícia sobre um possível endurecimento das medidas de prevenção contra o novo coronavírus na China, surgiu a possibilidade de Roger Guedes voltar a jogar no Brasil. A notícia animou muitos torcedores alvinegros, que vivem pedindo a volta do atacante para o Atlético. O atleta inclusive fez postagens enigmáticas em suas redes sociais, que fez vários torcedores alvinegros acreditarem na volta. Porém o alto salário do jogador e uma multa de 3 milhões de euros imposta pelo Palmeiras ao vender o atacante ao Shandong Luneng travaram a negociação.
Treinos em grupo
No início de junho, após a quarta bateria de exames para o novo coronavírus, o Atlético começou uma nova fase de treinos, dessa vez com todos os jogadores trabalhando ao mesmo tempo na Cidade do Galo. Todos os protocolos de prevenção continuaram a ser seguidos e os treinos são feitos com algumas restrições. Por exemplo, o time montou uma academia externa com equipamentos individuais, para que os jogadores não fiquem em ambiente fechado e não precisem dividir os materiais, diminuindo assim o risco de contagio.