Vasco e MP/RJ realizaram uma reunião nesta quarta-feira (6) para negociar a volta da utilização do estádio. Entretanto, apesar das negociações terem avançado de maneira significativa, não houve um acordo em definitivo.
O avanço deve-se ao estabelecimento, junto ao Vasco, do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que visa melhorias para garantir mais segurança, dentro e fora do estádio. Tais melhorias incluem:
- Aumento no número de catracas
- Aumento do espaço útil no acesso às catracas
- Aumento no número de câmeras no interior do estádio
- Ajuste na abertura dos portões no sentido da saída
- Reconhecimento facial nas catracas
São Januário ficou interditado durante 76 dias, desde a partida contra o Goiás no dia 30 de junho. Na ocasião o Vasco acabou saindo derrotado na partida por 1×0, resultado que causou indignação na torcida cruz-maltina. Após o termino do jogo, uma grande confusão generalizada se instaurou nos arredores de São Januário. Desde então o Vasco está impossibilitado de mandar jogos em seu estádio.
Depois da reunião desta quarta, ambas as partes estão otimistas para que haja um acordo definitivo na segunda reunião, que provavelmente acontecerá na semana que vem, também na quarta-feira. Assim, o Vasco espera conseguir mandar a partida contra o Coritiba, no dia 21 de setembro, já em São Januário e com público.
Representando o Vasco, estiveram no encontro com o Ministério Público, além dos advogados do clube, o presidente Jorge salgado e seu vice Carlos Roberto Osório, a CFO da SAF Kátia dos Santos e a diretora jurídica Gisele Cabrera. Um dos advogados, Marcelo Figueira, falou um pouco sobre os sistemas a serem instalados no estádio:
– A entrada dos torcedores através de um sistema de reconhecimento facial é obrigação de todos os clubes brasileiros implementar até 2025 nas arenas. O Vasco já está fazendo isso e, até o fim do ano que vem, a ideia é conseguir colocar todo o acesso ao estádio através do sistema de reconhecimento facial. Acoplado às catracas tem um sistema tecnológico, que depende de tempo para ser implementado. A proposta é implementar esse sistema em fases até atingir o estádio inteiro no prazo estabelecido pelo Ministério Público. A gente está confiante (que o jogo contra o Coritiba será com torcida), mas não podemos garantir – completou Marcelo.
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