Restam menos de 24 horas para o fim da janela de transferências no Brasil e, enquanto alguns clubes se acertam com jogadores, o Vasco tem dificuldade na contratação deles. O Cruzmaltino, que corre atrás de um meia – sua posição mais carente no elenco –, vem colecionando “nãos” no mercado.
Papu Gómez, Oscar, Isco, James Rodríguez – foram vários os meias que tiveram seus nomes ligados ao Vasco, mas não passaram de especulações. O último jogador da posição que foi ventilado no Cruzmaltino foi Ezequiel Bullaude, do Feyenoord, mas o meia de 22 anos está próximo de fechar com o Boca Juniors.
A janela, que se encerra oficialmente nesta quarta-feira (2), não foi de grande brilho para o Vasco, mesmo com o anúncio de sete jogadores. São eles: Jefferson, Sebastián Ferreira, Paulinho Paula, Bruno Praxedes, Gary Medel, Serginho e Maicon – nenhum meio-campista.
A falta de um jogador para a posição tem sido um problema, já que o time não tem jogadores no elenco que façam a função. Vale lembrar que o clube gastou mais de R$ 100 milhões em contratações nesta temporada e prometeu investimento maior em um meia.
Com a saída de Nenê para o Juventude no início do ano, Alex Teixeira assumiu a função, mas não foi bem sucedido. O jogador sofreu críticas da torcida por sua postura em campo e, rapidamente, foi para o banco de reservas. Quando treinava o clube, Maurício Barbieri chegou a escalar três volantes para criarem jogadas pelo meio, mas não deu certo.
Orellano também atuou como meia, mas com Ramón Díaz como treinador. O atacante entrou no segundo tempo da partida contra o Corinthians, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, e foi elogiado pela torcida, já que se destacou por seus dribles e foi um dos únicos jogadores que criaram jogadas de perigo para o Vasco.
Os pedidos pela escalação do jogador no meio-campo começaram durante o trabalho de Barbieri no comando técnico do Vasco, mas ele nunca foi escalado na posição. O ex-treinador chegou a conversar com o argentino sobre a possibilidade de fazer a função. “Cheguei a falar com ele pessoalmente perguntando se ele tinha jogado por dentro. Ele disse que poucas vezes na carreira, que a maior parte da carreira ele atuou aberto. Ele é um jogador que tem muito desequilíbrio quando joga do lado”, disse em uma coletiva.
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