Um vídeo publicado pelo Vasco em suas redes sociais causou polêmica e desconforto no clube. Na última terça-feira, o Cruz-Maltino postou uma provocação ao Flamengo sobre a questão do “lógica de botequim” e a realização do jogo contra o Sport no Maracanã. Mas um dos participantes do vídeo era João Victor Correira Giffoni Hygino, integrante de uma organizada vascaína e acusado de agredir Pedro Scudi, torcedor do Fluminense, 2017, que ficou mais de 150 dias internado.
Depois da repercussão sobre a peça, o clube excluiu a publicação e se desculpou na manhã desta quarta-feira. A retratação, no entanto, foi feita no perfil da “Vasco TV” e foi apenas compartilhada na página principal do clube no Twitter.
– A VascoTV lamenta que em vídeo veiculado ontem tenha sido utilizada, involuntariamente, a imagem de uma pessoa acusada de agressão. Tão logo a questão foi identificada, o vídeo foi retirado do ar. O Vasco da Gama pede desculpas pelo incidente e reafirma seu repúdio a qualquer tipo de violência e seguirá na luta por respeito, igualdade e inclusão – publicou o clube.
+ Para defender sequência invicta, Vasco encara o Novorizontino fora de casa
+Novorizontino x Vasco: prováveis escalações, onde assistir e palpites
No vídeo, João Victor Correira Giffoni Hygino, que foi absolvido na Justiça em 2021, aparecia como “garçom”, servindo uma cerveja ao mascote Almirante em um bar na frente de São Januário. Na ação, o Cruz-Maltino fez alusão ao argumento do Flamengo em ação judicial, onde o clube afirmou que a tese do Vasco para poder utilizar o Maracanã seguia uma “lógica de conversa de botequim”. Durante a terça-feira, o Cruz-Maltino fez diversas ações referentes ao tema.
Siga o Esporte News Mundo no Instagram, Twitter, Facebook e Youtube.
João Victor foi acusado com outros quatro integrantes de uma organizada do Vasco de agredirem Pedro Scudi em fevereiro de 2017. O torcedor do Fluminense foi atingido com barras de ferro quando estava sozinho, na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro. Ele ficou 157 dias internado, precisou passar por cirurgias e até hoje sofre com graves sequelas.
