O Fluminense não conquistou o título tão sonhado do Mundial de Clubes, mas faturou uma bela grana. Com o resultado, o Tricolor faturou uma premiação de US$ 4 milhões (R$ 19,4 milhões) por ser vice-campeão. As cifras ainda correspondem a quase 30% menores em relação aos cerca de R$ 33 milhões garantidos por terminar o Brasileirão deste ano na sétima colocação.
No total, são 80 milhões em premiação total a serem distribuídos pela FIFA na atual edição do mundial. O campeão Manchester City leva US$ 5 milhões (R$ 24,3 milhões). Na sequência, o terceiro colocado garante R$ 12 milhões, e o quarto, R$ 9,7 milhões. Os valores destinados aos outros participantes são de R$ 7,3 milhões para o quinto colocado, R$ 4,9 milhões para o sexto e R$ 2,4 milhões para o sétimo.
Com cifras congeladas desde edições anteriores, a premiação do mundial de clubes deste ano também segue com valores muito aquém dos oferecidos em outras das principais competições. São os casos da própria Libertadores, que premiou em quase R$ 90 milhões o Fluminense por vencer o torneio, e da Liga dos Campeões, que destinou cerca de R$ 107 milhões ao Manchester City após o clube vencer a final. Já em comparação com a Copa do Mundo de seleções, a edição de 2022, sediada no Qatar, contou com premiação de US$ 42 milhões (em torno de R$ 203 milhões) para o campeão. O valor é 740% maior em relação ao oferecido atualmente para as equipes vencedoras na competição de clubes.
Por outro lado, a FIFA também realizará o Super Mundial, a partir de 2025 e com disputas a cada quatro anos, em que se planejam oferecer cifras mais atrativas até mesmo para as equipes mais ricas da Europa. Tanto que, em uma das recentes reuniões na UEFA, discutiu-se oferecer 50 milhões de euros (cerca de R$ 267 milhões) a cada um dos 32 clubes classificados, somente pela participação na competição.
Além deste novo torneio, a entidade máxima do futebol também já anunciou mudança de formato para as competições organizadas anualmente entre clubes, chamadas de Copa Intercontinental a partir de 2024.