Expulso na primeira etapa da vitória do Corinthians sob o Flamengo, por 1 a 0, o treinador Vítor Pereira, durante a coletiva de imprensa no pós-jogo, contestou a arbitragem e admitiu ‘o Brasil é uma montanha-russa de emoções’.
O técnico lusitano foi advertido com cartão vermelho pelo árbitro Ramon Abatti Abel, em sua primeira reclamação no jogo, depois de contestar um suposto pênalti de Ayrton Lucas em Adson.
— Às vezes é preciso entender a montanha de emoções de uma semana como essa. Muitas vezes eles esquecem que de três em três dias vivemos emoções atrás de emoções na Argentina, difíceis de serem geridas, hoje também. É natural que não ando calmo, não consigo dormir, hoje dormi muito mal. Uma situação que é possível grande penalidade é natural que se reclame, pode nem ser. Mas não é natural mostrar um cartão vermelho na primeira reclamação do jogo. Tenho que estar mais tranquilo, mas tenho que dormir melhor, descansar mais, e não tem sido possível. — desabafou.
Siga o Esporte News Mundo no Instagram, Twitter, Facebook e Youtube.
— Estou um pouquinho cansado de emoções, precisava acalmar um pouquinho, já temos o jogo com o Santos. Mal acaba o jogo, e minha preocupação já é que equipe vamos contra o Santos, os jogadores disponíveis, quem tem risco de lesão. Temos um bom resultado, mas é um jogo que não se pode facilitar. Precisava acalmar um pouco as emoções, mas o Brasil é uma montanha-russa de emoções. Não é fácil. Já me tinham dito, mas tive de vir para ver e sentir. — completou o treinador corinthiano.
Vítor Pereira comentou sobre a maturidade tática que a equipe adquiriu e sobre a manutenção do placar de 1 a 0, mesmo com baixo volume ofensivo.
— O time está criando casca na hora certa. Com o tempo, começamos a perceber que para estar nas três frentes e para da resposta a dois jogos difíceis, como na Bombonera e aqui contra o Flamengo, teria que ter um pouquinho de maturidade tática. Não dá para pressionar sempre, jogar sempre no campo aberto, do ponto de vista físico não estamos com essa disponibilidade. A equipe adquiriu essa maturidade tática quando não tem bola.
+ Corinthians supera o Flamengo e se mantém na ‘linha de frente’ do Brasileirão
+ Balbuena se despede do Dínamo de Moscou, e está perto de retornar ao Corinthians
Perguntado sobre a variação tática vista em campo, o comandante português comentou sobre a escalação inicial com três zagueiros, a mudança para linha de quatro jogadores no início do segundo tempo, e a volta ao esquema de três defensores ao sair na frente do placar.
— O sistema defensivo é no sentido de dar uma resposta a um período de grande dificuldade que passamos. Tínhamos vários lesionados, na Argentina perdemos o Mantuan, o João Victor foi embora, hoje o Piton saiu com suspeita de fissura ou fratura no dedo do pé, espero bem que não. É no sentido de dar uma resposta à sequência de jogos muito grande, com grau de dificuldade grande, para controlar o jogo. Fizemos 1 a 0 e controlamos o jogo. Custava ter soluções para continuar pressionar alto, mas não era possível. Quando não é, é defender bem, contra-atacar e garantir os três pontos.
Siga o Esporte News Mundo no Instagram, Twitter, Facebook e Youtube.
O treinador concluiu falando a respeito dos desfalques constantes na equipe do Timão.
— Sobre a saída de jogadores, espero que a equipe não perca, as opções são poucas. Preocupados com a recuperação dos lesionados, se vierem para jogo, passamos a ter mais soluções, e depois há uma ou outra situação que o clube está consciente da necessidade de ir ao mercado, estão trabalhando, há que esperar o resultado do trabalho no mercado.
O pŕoximo compromisso do Corinthians será contra o Santos, pela partida de volta da Copa do Brasil. No primeiro jogo, um placar confortável para a equipe de Itaquera, 4 a 0, sobre o rival. O confronto de volta será na Vila Belmiro, nesta quarta-feira (13).
Siga o Esporte News Mundo no Instagram, Twitter, Facebook e Youtube.
– Estou um pouquinho cansado de emoções, precisava acalmar um pouquinho, já temos o jogo com o Santos. Mal acaba o jogo, e minha preocupação já é que equipe vamos contra o Santos, os jogadores disponíveis, quem tem risco de lesão. Temos um bom resultado, mas é um jogo que não se pode facilitar. Precisava acalmar um pouco as emoções, mas o Brasil é uma montanha-russa de emoções. Não é fácil. Já me tinham dito, mas tive de vir para ver e sentir.