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Vítor Pereira faz análise e destaca poder de reação do Corinthians em empate contra Fluminense

Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians.

Após o empate contra o Fluminense, por 2 a 2, no Maracanã, em partida válida pelo jogo de ida das semifinais da Copa do Brasil, Vítor Pereira lamentou erros que levaram aos gols sofridos, e destacou a capacidade de reação diante da equipe carioca, buscando o empate quando em desvantagem.

— É um fato que, nesse tipo de jogo, é preciso entrar focado desde o início. Esse tipo de jogo é no detalhe, num erro, numa marcação. E nós, de fato, não tivemos a competência que tínhamos que ter tido nos dois gols. Mas quero registrar a capacidade de vir aqui, com tanta gente contra, uma equipe que controla a bola, e conseguimos, duas vezes em desvantagem, reagir e ir a procura do empate. Conseguimos o 2 a 2 no intervalo da eliminatória. Vamos descansar agora. Perceber muito bem o que temos para corrigir e preparar para ser mais fortes em casa para passar de fase.

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— Por isso o futebol é tão bonito, porque é completamente imprevisível. Tinha gente do estafe subindo o elevador e nem viram o segundo gol. Mas também demonstramos claramente que temos caráter, a equipe tem caráter, dos mais velhos aos mais novos.

O treinador português elogiou Renato Augusto, mas lamentou sua queda de rendimento ao longo da partida. Ainda destacou o desempenho de Yuri Alberto, que iniciou a jogada que culminaria no gol do meio-campista:

— Eu só tenho pena que as pilhas (do Renato) não durem para sempre. Também, se durasse, não estava aqui, estava na Alemanha… Ele tem qualidade e capacidade de decisão, consegue, em uma fração de segundos, tomar a decisão correta e ter a qualidade para o fazer. Portanto, eu gostei, eu gostei… Enquanto tem pilhas…

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— O Yuri também trabalhou muito. Não é fácil fazer esse trabalho defensivo, como o Róger e o Adson também fizeram bem. Depois as pilhas começam a falhar. Nós fomos, essencialmente, uma equipe com espírito, dos jogadores que entraram no começo, dos que entraram no banco e os que não entraram, evidenciaram o que é o espírito corintiano. Um espírito de coração e união, que foi o que eu vi hoje no jogo.

Vítor Pereira ainda comentou sobre uma de suas superstições em campo e analisou o desempenho do adversário e de sua equipe:

— Não ver os pênaltis eu já fiz isso muitas vezes. Às vezes penso que dou azar e viro de costas. Essa equipe do Fluminense é uma com características especiais. Gosta de atrair a pressão para acelerar o jogo, jogar entrelinhas, jogar nas costas, e nós não podemos jogar tão atrás. Não podemos permitir que uma equipe dessa se instale no nosso meio-campo. Teve uma parte, no segundo tempo, que deixamos. Conversamos que era fundamental entrar concentrados depois do intervalo. Acho que podíamos ter mais a bola.

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— A equipe do Fluminense, ofensivamente, é muito forte, mas defensivamente dá espaço ao adversário. Temos que perceber que, quando temos a bola, não podemos andar, essencialmente, em transições. Temos que ficar com a bola também. Depois do segundo gol nos perdemos um pouco no jogo. Depois foi preciso um espírito muito grande, também dos que entraram com a mentalidade certa. Vamos corrigir o que tem que ser corrigido e vamos melhorar. – completou o treinador lusitano.

A próxima partida contra o Fluminense será no dia 19 de setembro, na Neo Química Arena. Com o bom empate por 2 a 2 na primeira partida, o Corinthians precisa de uma vitória mínima para se classificar. Diante de sua torcida a equipe paulista nutre um bom desempenho, são seis vitórias, dois empates e duas derrotas.

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