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Walmer Machado entra com cobrança de dívida na Justiça contra Botafogo e Nelson Mufarrej

Foto: Esporte News Mundo

Na noite desta terça-feira, Walmer Machado, ex-advogado do Botafogo e ex-candidato a presidente do clube neste ano, entrou com processo na Justiça, o qual o Esporte News Mundo teve acesso a detalhes. O próprio Alvinegro e Nelson Mufarrej, atual mandatário em General Severiano, foram colocados como réus. A dívida cobrada é no valor de R$ 241.299,05.

O caso corre na 49ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ). Como a Justiça está de recesso desde o último fim de semana, uma manifestação do juízo sobre a ação deve acontecer somente após o dia 6 de janeiro de 2021, quando o Judiciário volta aos trabalhos após este período de festas de fim de ano.

A dívida é por conta dos trabalhos que Walmer Machado, por meio de sua empresa, fez no período que era advogado do Botafogo. As partes assinaram contrato de prestação de serviços advocatícios (contrato de honorários) em 29 de setembro de 2017, aditando em 2 de janeiro de 2019, encerrando em 17 de abril de 2020. Os recebimentos previstos em contrato eram mensais.

Ao todo, 14 notas fiscais emitidas pela empresa não foram pagas e agora estão sendo cobradas por Walmer Machado. Ele afirmou nos autos que “ante o inadimplemento da obrigação, e por conta de que todas as tentativas de negociação foram infrutíferas, não restou outro caminho que não fosse o de ingressar com a presente demanda”.

É pedido para o juízo que dê três dias para que Botafogo e Nelson Mufarrej sejam citados e paguem a totalidade do valor cobrado, “sob pena de, não o fazendo, serem penhorados tantos bens quantos bastarem para satisfazer a execução”. E caso não haja o pagamento, foi solicitado para que o juízo determine a inclusão do nome de Nelson Mufarrej nos cadastros de inadimplentes.

Vale destacar que Walmer Machado advogou para o Botafogo em casos como o da Odebrecht e do atacante Loco Abreu. No primeiro semestre, porém, teve o contrato rescindido a pedido de Mufarrej, que alegou, além de perda de confiança, não ter tido caráter político na decisão. Por outro lado, o advogado, à época, alegou que a rescisão ocorreu após ter comentado a respeito de Mufarrej e que a decisão pelo rompimento foi por caráter político da situação.

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