Chris Weidman se tornou centro da mais nova polêmica do UFC, no último final de semana, em Atlantic City. O americano venceu a luta contra o brasileiro Bruno Blindado, mas com um lance bastante controverso no momento em que a luta foi definida.
Imagens da transmissão da luta mostraram o ex-campeão dos médios colocando os dedos nos olhos do brasileiro, o levando ao solo e gerando a sequência de golpes que lhe deu a vitória; O replay foi usado, mas o resultado acabou não sendo anulado, sendo apenas alterado de nocaute técnico para uma decisão técnica usando os placares apontados pelos juízes.
O ‘All-American’ recebeu uma chuva de críticas nas redes sociais por conta do lance e o lutador se defendeu na coletiva pós-UFC Atlantic City. Weidman lamentou todo o desenrolar dos momentos decisivos da luta, mas criticou Blindado, insinuando que o brasileiro estava tentando ‘achar um jeito de desistir’ do combate.
– Nunca irei questionar um cara que diz que levou dedo no olho, mas você não poder querer cair no chão toda vez que algo assim acontece. Ele me deu uma dedada no meu olho uma vez e eu aguentei. Exceto se for alguma coisa pedida pelo árbitro, não tomarei tal atitude. Venho do wrestling e a atitude é a mesma. Você não pode ficar olhando toda hora para o árbitro, porque ele não via ficar te ajudando – disse o ex-campeão do Ultimate.
– Às vezes, as coisas não acontecem do jeito que se quer. Esteja pronto para se defender de todas as formas. Ele caiu de novo. Não sei… Ele estava querendo desistir? Não sei, mas você não pode querer cair no chão toda vez que você levar um dedo no olho – completou Weidman.
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Esta foi a primeira vitória do ‘All-American’ desde o seu retorno de uma grave lesão na perna. Um triunfo cuja conclusão talvez não tenha sido a desejada por Chris Weidman, mas a qual o lutador não se arrepende.
– Acha que eu queria meter o dedo no olho dele? Claro que não! Estou triste por isso, mas quando se luta com luvas tão pequenas, o risco de um dedo entrar no olho é existe. E se eu quisesse colocar o dedo no olho do Bruno, por que eu faria isso? Eu preferiria meter um soco no queixo dele. É mais difícil do que se pensa. É algo sem intenção que acontece quando se tem luvas menores e seus dedos podem se mexer É lamentável, claro, preferiria que fosse nocaute, mas foi isso que aconteceu – comentou.
