Um zagueiro muito técnico, com boa saída de bola, sempre jogando de cabeça erguida procurando achar passes no meio, com bom lançamento e bom na bola área defensiva. É assim que o jovem zagueiro do Cruzeiro, Weverton, se caracteriza em campo.
Agora, já no profissional, com 18 anos, ele, inclusive, lembra a primeira vez que teve a chance de colocar seus atributos em jogo com a camisa da Raposa.
— Foi um momento muito feliz na minha vida. Um momento que eu sempre esperei. Trabalhei duro para chegar lá e depois foi só alegria, a família me mandando mensagem, parabenizando, me senti muito orgulhoso de ter estreado —, disse em entrevista concedida ao canal oficial do Cruzeiro no Youtube.
Weverton comentou, também, sobre a oportunidade que vem tendo de jogar e treinar com o time profissional celeste. Para ele, tudo aconteceu muito depressa.
— É a primeira vez que vim para ficar treinando, porque eu já havia vindo algumas vezes (para o profissional) apenas para compor treino e, dessa vez, vim para treinar e ficar um período. Vi como uma oportunidade e aproveitei ao máximo. E foi muito corrido. No começo do ano, fui chamado para o profissional, estreei e teve a convocação. Tudo muito rápido. A gente não espera nada, mas estou muito feliz e entusiasmado para que só melhore no resto do ano.
Esperando um ano de vitórias e buscando melhorar cada dia mais, pegando experiência e minutagem, Weverton relatou estar aproveitando o máximo a companhia de seus companheiros de zaga.
— Estou encostando muito com o Manoel, pegando muita experiência com ele e com o Ramon sobre tudo, sobre futebol, sobre a vida e estou tentando aprender ao máximo com eles todos os dias —, contou.
TRAJETÓRIA…
Weverton chegou ao Cruzeiro aos 13 anos, mas, segundo contou o garoto, a carreira do zagueiro começou bem antes, ainda em Goiânia e com muito apoio do pai. E olha que ele nem sempre foi zagueiro, isso foi uma obra do acaso. De acordo com os relatos de Weverton, ele atuava como volante até os 11 anos, quando o zagueiro do time faltou e ele assumiu a zaga. Ele nunca mais abandonou a posição.
— Meu pai sempre me incentivou. Ele me colocou na escolinha lá em Goiânia, eu tinha 7 anos de idade na época, aí fui treinando lá até chegar na base do Cruzeiro aos 13 anos. Depois, ganhei vários títulos no sub-14, fui para o sub-15, tive duas convocações para a Seleção. Depois, passei para o sub-17, tive mais algumas convocações. No último ano do 17, eu subi para o profissional.
Para chegar ainda mais longe pelo Cruzeiro e, também, alcançar mais convocações, Weverton tem algumas inspirações: “Sérgio Ramos e Thiago Silva”.
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