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William Batista defende lance de Alex Teixeira em derrota do Vasco: “Os jogadores estão sujeitos a acertar e errar”

William Batista em entrevista coletiva (Imagem: Reprodução/VascoTV)

O atacante perdeu um gol à la Diego Souza no clássico contra o Botafogo e foi criticado por torcedores

Imagem: Reprodução/VascoTV

O Clássico da Amizade, deste domingo (2), foi de superioridade do Botafogo durante os 90 minutos. Em um 2 a 0 no estádio Nilton Santos, o Vasco sofreu sua oitava derrota no Campeonato Brasileiro com direito a gol perdido – à la Diego Souza – de Alex Teixeira. O lance gerou críticas da torcida ao atacante, mas o técnico William Batista veio a público defender o atleta.

– Os jogadores estão sempre sujeitos a acertar e errar. É para ambas as equipes. Quando o goleiro adversário pega, o atacante errou. Quando o atacante faz o gol, alguém errou. Então, acho que fica sempre a critério do momento concreto do lance, por isso no final ele errou e o goleiro defendeu. Não é isso que diz respeito à conduta do Alex que é um cara que trabalha muito, se empenha no dia a dia, quer o melhor para o Vasco. Tem o mérito do goleiro na jogada e, caso ele fizesse o gol, o demérito do goleiro, provavelmente, porque ele não defendeu a bola.

O técnico interino também defendeu a atuação de Pedro Raul no clássico. O centroavante vem sendo bastante criticado pela torcida e, mais uma vez, não fez uma boa partida.

– O Pedro Raul conseguiu ganhar duelos de primeira bola em tiro de meta. Teve bons duelos de primeira bola onde conseguimos ter um ganho de segunda bola. Também aumentou a estatura da nossa equipe em relação às bolas paradas, que o adversário consegue, por vezes, ter algum êxito.

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Perguntado se sentia medo de “se queimar” em um momento delicado do clube, o técnico – invicto no sub-20 – deixou o sentimento de lado.

– Eu tive um medo na minha vida: o dia que o meu irmão ficou doente. O meu irmão teve uma doença grave e eu tive medo. Tive medo pelo meu pai, tive medo pela minha mãe. A gente sabe que o futebol é um esporte de muita cobrança. A gente tem que entregar resultado em todo tempo, mas medo é uma palavra que eu não tenho, porque sei que, de fato, os problemas não só da minha vida pessoal, mas de todo mundo, do pessoal do clube e até do torcedor, muita das vezes, são problemas muito maiores que existem no nosso contexto. 

– Eu nunca busquei ser invencível, nunca busquei ser um treinador que não perdesse. O que eu busco é trabalhar muito, fazer com que meus jogadores trabalhem, com que todo mundo se empenhe e trazer vitórias. O mais importante é todo mundo estar trabalhando muito em prol de uma performance que seja de excelência para a instituição.

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A estratégia foi bem feita?

– Eles têm poucos gols na competição tendo a bola de maneira mais organizada. Na maioria das vezes, os gols deles são por ataques rápidos ou contra-ataques, a partir de bolas do fundo para trás. Então, a gente, enquanto estratégia em organização defensiva, sofreu quase nada. O gol que sofremos primeiro é de um ataque rápido e o segundo é de um contra-ataque. Então, a gente, dentro do que foi proposto na estratégia, acredito que cumpriu. O próprio adversário, quando estava a frente do placar, recuou as linhas e não foi corajoso para pressionar.

Faltou coragem a equipe?

– O sentimento de todas as equipes do mundo é um quando está ganhando, outro quando está perdendo e outro quando está empatando. O adversário quando estava empatando buscou jogar, quando fez o gol não quis mais. A gente tinha uma estratégia e sabíamos que quando eles estão em organização ofensiva por mais tempo, colocam poucos jogadores dentro do bloco defensivo e fazem muitas jogadas pela beirada para cruzar a bola na área.

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