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Capitão na Libertadores, Rodrigo Lindoso fala sobre sua liderança no Internacional

Ricardo Duarte/Internacional

A vitória, sobre o América de Cali na Libertadores, trouxe uma surpresa na escalação. Além de titular, o volante Rodrigo Lindoso assumiu a braçadeira de capitão no confronto pela competição continental. E, em entrevista para o “GE”, o jogador falou sobre ser um líder “chato” e avaliou sua influência dentro do vestiário colorado.

Lindoso é um capitão “chato”

Novo capitão colorado, Rodrigo Lindoso não chegou a este posto sem méritos. Inclusive, segundo ele, isso deve-se muito a uma qualidade, que muitos consideram defeito em outras profissões.  Ser “chato”, e exigente ao máximo, é algo que relaciona o volante com Eduardo Coudet, e pode explicar essa escolha para a liderança.

– Ser chato é característica minha. Um cara que eu me identifico em relação a isso é o D’Ale. A gente briga muito quando tem os treinos em que ele está no time oposto, é muita discussão, briga pela arbitragem. Falo realmente o tempo todo, se for para elogiar, se for para dar dura, se for para brigar com o juiz por uma bola. Então, a característica é parecida, acho que ele (Coudet) já percebeu isso também, que eu não gosto de perder, quero ganhar todas – analisou Lindoso sobre os motivos para ser capitão.

Conversas com D’Alessandro e Cuesta

Herdar a faixa de capitão, de um time do tamanho do Internacional, nunca é fácil. A situação fica ainda mais desafiadora, quando você assume esse posto de D’Alessandro e Victor Cuesta, dois ídolos da torcida. Mesmo assim, o contato de Lindoso, com os argentinos, é constante no vestiário. E isto, segundo o volante, “facilita a adaptação na função”.

– Eu sempre converso (com D’Alessandro e Cuesta), independente disso. Os meus companheiros sabem no meu dia a dia como eu sou. Estou sempre falando e orientando muito. Tenho essa característica, não à toa que na outra equipe (Botafogo) eu tinha esse papel de capitão também – falou Lindoso.

Pressão por ser capitão

A pressão é algo que sempre acompanha um jogador profissional, ainda mais em uma equipe da importância do Internacional. Todavia, ser capitão de um time dessa relevância, coloca o atleta como alvo das cobranças da torcida. Porém, para Rodrigo Lindoso, este tipo de responsabilidade pode ser “prazerosa”.

– Sem dúvida a responsabilidade é grande. Mas eu gosto de responsabilidade. Tenho minha liderança nas equipes onde passei, sendo capitão, e acho que isso é reconhecimento do meu trabalho. É uma responsabilidade grande, mas muito prazerosa – resumiu o volante.

A estreia de Lindoso, com a faixa de capitão do Internacional, não poderia ser em uma competição mais importante. Maior torneio do continente, a Libertadores apresentou o volante como um líder colorado, seja no vestiário ou em campo. O jogador, aliás, nunca havia atuado com essa responsabilidade na competição, mas acredita que fez um bom papel.

– No dia a dia sou um cara que gosto de conversar, auxiliar meus companheiros dentro de campo com a pouca experiência que eu tenho nos meus 31 anos de idade. Acho que eu pude desempenhar tudo que um capitão pode desempenhar – avaliou Lindoso sobre sua atuação contra o América de Cali.

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