Megan Anderson chega neste sábado (6) para o UFC 259 com a missão de não apenas vencer Amanda Nunes e conquistar o cinturão peso-pena do Ultimate. Mas também conseguir encerrar a longa série de vitórias da brasileira, que envolveu nomes históricos do MMA.
Ronda Rousey, Miesha Tate, Cris Cyborg e Holly Holm, entre outras, não conseguiram desbancar a ‘Leoa’ desde que a brasileira passou a se tornar campeã dos galos e dos penas. Mas a australiana confia em algo vê como primordial para conseguir a vitória: envergadura e potência.
Com alcance em 1,82m e seis nocautes nas 14 lutas que fez como lutadora profissional de MMA, Anderson acredita que tais fatores poderão ser relevantes na estratégia de tentar surpreender e conseguir uma vitória histórica.
— Uma coisa que a Amanda não enfrenta há muito tempo é alguém que ela respeite a potência. Apesar dela respeitar as adversárias, acho que ela não respeita as habilidades delas. A única que machucou ela um pouco foi a Germaine (de Randamie), porque ela passou por cima das outras. Eu tenho a habilidade de mudar uma luta com minha potência e minha envergadura. Minha capacidade de controlar a distância é algo que ela nunca enfrentou. E isso vai lhe trazer muitos problemas. A Amanda é boa batendo, mas não é tão boa quando está apanhando – declarou Megan ao Combate.
Além da força da campeã, Megan Anderson também terá de lutar contra o fato de está na posição de ‘zebra’. Nas casas de apostas, Amanda Nunes é a favorita disparada para este combate, mas a australiana não vê o fato de todo o favoritismo cair em cima da ‘Leoa’ como algo negativo.
— Deixa um pouco mais fácil quanto aos nervos, mas vai ser uma luta bem dura. É a oportunidade de mudar minha vida. Só significa que tenho tudo a ganhar e nada a perder. É só mais um dia. Sempre duvidaram de mim durante toda a minha carreira e não é nada de novo. Vamos provar para todos que estão errados – apontou.
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