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Imbróglio envolvendo Jô, Corinthians e Nagoya Grampus deve ter desfecho apenas em 2022; clube deve multa de quase R$ 20 milhões

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Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

A terceira passagem de Jô pelo Corinthians parece que irá custar bem mais caro do que o esperado aos cofres do Timão. O atacante retornou ao clube em julho de 2020, sem custos, após rescindir contrato com o Nagoya Grampus, porém, de lá para cá, alguns termos financeiros do negócio foram alterados por conta de problemas com o clube japonês.

Os asiáticos denunciaram o jogador e a equipe alvinegra à Fifa por quebra de contrato, dizendo que Jô havia sido desligado do clube por justa-causa e alegando “abandono de emprego”. O atleta e o clube do Parque São Jorge foram condenados a pagar uma multa de 3,4 milhões de euros (aproximadamente R$ 19,2 milhões, na cotação atual).

Representantes do Timão e do atacante recorreram à decisão junto ao CAS — Corte Arbitral do Esporte — e o julgamento está previsto para acontecer entre o meio de 2021 e o início de 2022. Até lá, as partes que se defendem do caso esperam reunir argumentos e utilizar testemunhas — algo que não é permitido em julgamentos feitos sob a tutela da Fifa — para serem absolvidas da multa.

Problema antigo

A condenação de Jô e do Corinthians foi divulgada em novembro de 2020 e se desenrola desde que o jogador rescindiu com o Nagoya Grampus em abril. A situação problema foi gerada pela saída do atleta do país asiático logo no início da pandemia, durante a paralisação do Campeonato Japonês.

Com os filhos no Brasil e apreensivo com possíveis medidas a serem tomadas pelo governo do Japão em limitar a entrada e saída de pessoas do país, o atacante, junto com sua esposa Cláudia, decidiu retornar à sua terra natal. 

Insatisfeitos com a situação, os dirigentes do Nagoya Grampus decidiram cortar o salário do camisa 77 do Timão e, mesmo com as explicações de Jô, mantiveram sua decisão e em seguida, rescindiram seu contrato, explicou Bruno Tannuri, advogado do jogador ao globoesporte.com.

Assim, livre no mercado, o atacante se viu apto para assinar com qualquer clube que desejasse contar com seu futebol e fechou com o Timão um contrato válido por três anos e meio, após negociações durante todo o mês de junho de 2020.

Agora, os dois lados travaram um duelo jurídico para definir se o jogador e o Corinthians terão, ou não, que ressarcir o Nagoya Grampus por conta da saída conturbada do atacante do time asiático.

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