Após o processo de cirurgia e recuperação, a atleta de Levantamento de Peso Olímpico (LPO) Emily Rosa está de volta aos treinos, mira a volta às competições e já pensa no ciclo para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Com o avanço da pandemia, São Paulo restringe as normas e o local de treino da brasileira, tem sido a casa do seu treinador cubano. Mas no momento a atleta só pensa em manter o foco nos treinos, para estar preparada, quando as competições retornarem.
— Estou me mantendo focada nos treinamentos, as minhas expectativas para esse ano, é o brasileiro adulto, os campeonatos mundiais, os sul-americanos e pan-americanos, que devem acontecer mais para o final do ano, mas nesse momento o meu foco é treinar – concluiu Emily.
Com a pandemia, muitos atletas do país precisaram parar, mas para Emily Rosa, a atleta da marinha e a brasileira responsável por conquistar a primeira medalha feminina em mundial (bronze sub 17) de LPO, o ano foi um pouco diferente: ela aproveitou para realizar uma cirurgia, em virtude de uma lesão ocorrida em um treinamento, em 2019.
Quando começou a sentir dores, a atleta chegou a pensar que não era nada, mantendo os treinamentos normalmente, mas depois de conversas, consultas e exames com o Dr Roberto Nahon – médico que já fez parte do Comitê Olímpico do Brasil (COB) -, Emily Rosa descobriu que estava com o menisco direito rompido e logo em seguida, em 03 de janeiro do ano passado, já realizou a cirurgia e foi liberada poucos dias depois para dar início a fisioterapia.
Com o suporte dos fisioterapeutas Claudio Roberto e Suzana Lupetti, Emily teve um trabalho intenso, conseguindo realizar movimentos sem dores e resgatando sua autoconfiança. A ideia da atleta era se recuperar e na sequência já voltar as competições, mas esses pensamentos foram adiados, com a chegada da pandemia no mês de março do ano passado.
A campeã de levantamento de peso sequer chegou a retornar aos treinos na academia, já que a cidade de São Paulo foi fechada devido à pandemia, mas ela teve o suporte do seu treinador cubano Luiz Lopes, que levou todos os equipamentos e montou uma mini academia em casa, para que os seus atletas pudessem manter o alto rendimento e assim ajudando a Emily no seu retorno, em uma recuperação 100%.
— Tudo aconteceu muito rápido, mas da melhor maneira possível, e quando fui liberada para voltar aos treinos, fui surpreendida com a pandemia, o bom, foi que meu treinador montou uma academia em casa e conseguiu me dar todo o suporte, quando eu mais precisava nesse retorno – disse Emily, sobre o processo da cirurgia.
Ficar longe das competições, não era o que Emily queria. Ela se sentia pronta, mas aproveitou do momento, para aperfeiçoar e alcançar resultados melhores em treinamento.
— Quatro meses depois que realizei o procedimento cirúrgico, eu já estava bem, estava pronta para voltar as competições. Ficar o ano de 2020 sem competir, foi um baque pra mim, mas aproveitei esse tempo, pra conseguir alcançar a minha melhor performance. Tive uma equipe muito boa que me exigiu o máximo e me levou ao meu melhor. Voltei a fazer resultados melhores nos treinos, do que estava fazendo antes de operar”, disse Emily, da categoria 49 Kg.
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